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...Todo encontro É UM reencontro...

domingo, 10 de março de 2013

Ressonância Vibratória



Com base nos conhecimentos elevados acerca da Vibração, percebemos que somos como cordas de um teclado, somos harmônicos uns aos outros quando vibramos na mesma frequência e isso é algo deveras significativo, importante na medida em que nos fortalece e aumenta o alcance da nossa ressonância. Por outro lado, nos desperta a um constante estado de alerta, pois da mesma forma que unidos ressoamos com mais intensidade, quando um é afetado por alguma carga vibratória desarmônica tende a ressoar em todos os outros.

É por isso que, a tentativa de se isolar pode aparentemente ser mais segura, resguardando o ser de supostos efeitos desestabilizadores. Tal atitude é válida quando vista por um ângulo mais específico, por exemplo, quando o ser afasta-se de certos eventos sócio-culturais ou determinados grupos de pessoas que lhe afetam em seu estado vibratório. Contudo, ampliando o olhar, é ilusória, pois o ser continuará sob diversos movimentos de frequências vibratórias cercando-o por todos os lados.

Nesse sentido, o velho ditado: “A união faz a força” tem um lado mais esotérico do que aparenta e de certa forma isso é tão natural quanto pode ser percebido em um primeiro momento. Existem notas que são harmônicas entre si, pertencem a uma mesma faixa vibratória que por mais que se desdobre em oitavas, estará sempre gerando um efeito de ressonância umas nas outras, sendo tanto mais intensa quanto mais próxima ela se situar em relação à nota fundamental na escala vibratória e tanto mais fraca quanto mais distante estiver. 


Aprofundando a questão, ou melhor, aproximando-a, vimos que, cada pessoa é como uma nota de piano. Dessa forma é fácil entender porque quando em uma família um dos integrantes não está bem, isso ressoa em todos os outros e até em pessoas que não são da família, mas lhe são harmônicos como amigos por exemplo. Em grupos religioso-filosóficos se algo afeta a um membro, se este é afastado ou punido, logo isso reflete com maior ou menor intensidade em todos. Em um ambiente profissional ocorre o mesmo e está sendo estudado e implantado de forma crescente nas empresas, diversas medidas que elevam a vibração de seus funcionários, refletindo diretamente no aumento da produção e diminuição de doenças e crises entre seus empregados.

A Lei da Vibração e os efeitos das frequências e ressonâncias vibratórias são infalíveis e se aplicam a tudo dentro do Universo.

O que nos compete entender, quando cientes das Leis e compromissados com a missão, de acordo com o objetivo final que nos aponta a Filosofia Hermética, na verdade colocamos enquanto questões: Até que ponto essa harmonização vibratória se realiza e é necessária para a ampliação de nossa cosmolucidez? Qual e de quem é o interesse em fragilizar essas notas harmônicas, diminuindo assim o poder de nosso alcance? E finalmente, qual o caminho ou medida que de acordo com uma ampla percepção pode ser tomada para o fortalecimento, a União, das notas desse "teclado hermético", que é parte integrante do Grande Teclado Cósmico?

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Sinais



Os sinais são grandes lanternas no caminho do busca-dor.

Muitos de nós estamos reencontrando com um antigo conhecimento, por certo, outrora já vivenciado. Nada é por acaso, todo efeito vem de uma causa. Aos poucos a Verdade desse Plano Imanente vem nos sendo desvelada e diante Dela temos a Liberdade de escolher como nos posicionar, mas o iniciado entende sua missão.

Dedicado ao amigo e Instrutor de Hermetismo, Antero Carvalho.





“A Origem dos Mistérios: Mentiras e Verdades”, por Antero Carvalho



Uma versão digital para baixar este livro, gratuitamente, está em http://www.bubok.pt/livros/6521/A-ORIGEM-DOS-MISTERIOS--Mentiras-e-Verdades, onde também pode-se adquirir versões impressas a preço de custo.


Resenha de Priscila Dias , revisada por Arthur Burchsbaum:

A humanidade está constantemente sendo arrastada pelas marés dos movimentos culturais, dos dogmas religiosos, dos modismos e toda sorte de correntes, que têm o poder de conduzir a mentalidade dos povos. Contudo, desde sempre, existem buscadores, seres que enxergam além do que está posto e visível para a maioria. Essas pessoas, sendo inquietas e questionadoras, trazem sempre, em seu íntimo, algo que as impulsiona em busca da Verdade, da compreensão do quebra-cabeça que tende a confundir o estudante no sentido dos diferentes caminhos, que, se por vezes se relacionam, por tantas outras deixam lacunas e contrapõem-se.

Na presente obra, Antero Carvalho aborda essa questão de forma bastante peculiar. À medida que consegue trazer suas próprias buscas e reflexões como foco da obra, consegue ser profundo e amplo, trazendo a si próprio para perto do leitor, fazendo com que suas descobertas tornem-se objeto de análise.

Demonstra humildade, e retrata a vida de um homem que, movido pelos muitos códigos, veio seguindo pelos caminhos “padrões” da sociedade, mas que, em todo tempo, é atraído e instigado a buscas mais além, sendo com isso levado a um caminho de autotransformação. Aborda a atual crise econômica e social da Europa, como fator que impulsionou seu desenvolvimento, e, por serem esses temas humanos e contemporâneos, estes se adéquam às necessidades de mudanças de qualquer pessoa e da sociedade em geral.

Com propriedade e habilidade, discorre acerca de temas como política e economia, história, religião, ciência, esoterismo e hermetismo. Assuntos místicos e esotéricos, como o Quinto Império, os Templários, Fátima e a Arca da Aliança são elementos que, sem dúvida, excitam um leitor interessado em desvendar os mistérios que permeiam esses temas.

Com efeito, os contos e aforismos abrilhantaram ainda mais com poesia e beleza a construção do livro, são recursos que auxiliaram na revelação de verdades que conduzem o raciocínio do leitor a ampliar suas percepções, e o fazem de forma suave, sutil.

Apesar de afirmar que a Verdade pode violentar aqueles que não estão preparados para conhecê-la, em nenhum momento faz isso, e formula as ideias de forma que um leitor iniciante nessas reflexões tenha algum vislumbre da Verdade, podendo despertar para o anseio de aprofundar e ampliar suas buscas, ao ponto que um leitor mais preparado, um buscador, possa compreender a mensagem, desperte, e se interesse por desvendar a chave que levou o autor a conciliar os paradoxos que lhe haviam sido instaurados em sua busca.

É uma obra instigante em todo seu conjunto; acompanhar a busca do autor é mergulhar nas próprias buscas, dúvidas e reflexões, que quase sempre denotam, em quem as possui, adiantado estado de consciência e lucidez, diante dos mistérios, mentiras e verdades que permeiam nosso existir.




sábado, 2 de março de 2013

Peregrinação da Mente

Priscila Dias

Para amenizar as angústias da mente, é necessário deslocar-se do foco de um ponto específico, pessoal, egoico e ilusório e transportar-se em direção a uma análise mais ampla e profunda, chegando cada vez mais próximo de UMa visão cósmica. Sempre que o exame for localizado e fragmentado estará dentro do dualismo, portanto, limitado. 

Em muitos momentos quando o peregrino tenta libertar-se de algo, volta-se para o foco daquilo que analisa, de modo a mergulhar ainda mais no objeto.  O ser se encontra localizado quando percebe o que analisa. Nesse jogo existencial, o duelo da mente ocorre mediante o embate entre seu querer e os códigos que o oprimem e o aprisionam. Sabendo que os códigos, por si só, não são maus nem bons, simplesmente são, a mente sofre ao perceber os conflitos entre querer libertar-se e o apego diante das necessidades que ainda deseja.

O caminho fica difícil ao peregrino quando este se vê ciente do libertar-se dos códigos e, a partir disso, elevar mais ainda o alcance de sua cosmolucidez. Entretanto, estando inserido em seu contexto sócio-histórico-cultural, se vê envolto de um sistema de condicionamentos que exercem forte influência sobre si. A grande luta está em anular expectativas e livrar-se de modelos culturais dos quais se torna ciente no momento em que reconhece a ilusória influência de fatores externos dominantes representados pelos mais variados códigos sociais.

Quando o peregrino faz aquilo que quer fazer aproxima-se muito da libertação dos códigos. No entanto, no sentido da busca da libertação das ilusões de Universo, é preciso saber distinguir claramente querer genuíno, ou simplesmente o querer, do desejo. O primeiro exprime a autêntica vontade interior de fazer, de agir, enquanto o segundo exprime uma vontade conduzida pelo querer do outro, por exemplo relacionado a imposição de códigos culturais. Nesse processo de distinção o peregrino deve avaliar até que ponto o que sente se liga ao querer ou ao desejar, ou seja, até que ponto valoriza realmente o que sente ou dá importância aos códigos do outro. 

Nessa dinâmica perceptiva deve igualmente saber diferenciar ideais religiosos, culturais ou filosóficos daquilo que realmente sente e quer. A partir de então, pode caminhar de modo mais lúcido em direção a UMa Única Chave, transmutando o olhar de um plano menos isolado e ilusório para o plano Cósmico Transcendental. 

Embora limitada, a percepção mental pode atingir a totalidade da existência no momento em que se der conta e sentir a impossibilidade da real presença do limite entre as coisas. Mesmo ciente de suas limitações  no Universo, o peregrino pode ter acesso a Porta que conduz à Consciência Cósmica. Quando perceber a existência a partir de UM olhar cósmico cada vez mais amplo dará um largo e significativo passo no caminho rumo à Libertação, encontrando e sentindo dentro de si a Realidade Única da Consciência. 

Esse Passo consiste na mais alta graduação do ser na iminência de escapar do mundo das ilusões. É UM momento crucial da mente diante do jogo do existir.


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

De busca-dor a Peregrino

Priscila Dias

É comum dentro da nomenclatura dos estudos de Hermetismo o uso do termo busca-dor atribuído ao estudante sincero que se propõe a encontrar com a Verdade Cósmica Existencial e desvendar os ensinamentos ocultos por Eras e Eras guardados e passados a um círculo restrito de discípulos confiáveis e com capacidade para suportar o peso dessas revelações.

O busca-dor está, como bem denota o nome, em constante busca, porém, quando essa se dirige às verdades esotéricas, ocultas e premissas nas Leis Universais, a cada encontro parcial, aumenta sua dor diante dos véus que se descortinam em sua visão. Por algum tempo, o estudante caminhará com a dor que, como tudo, se apresenta por uma polaridade: se, por um lado, a busca da Verdade traz sofrimento, desmorona as bases previa-mente construídas e os conhecimentos alicerçados. Por outro lado, o faz sentir UM profundo prazer cósmico e deleitar-se com a Luz da Verdade e o movimento em torno de si que gera a partir de sua graduação perceptiva.

Quando o ser passa de busca-dor a Peregrino, compreende que as verdades maiores são aquelas que mais violentam a estrutura sobre a qual caminha, mas, ainda assim, sente-se chamado a continuar, comungando de UMa certeza interna provinda de longínquas Eras, diante das quais o busca-dor, em algum grau, percebe que está em UMa antiquíssima viagem de exploração e peregrinação. Contudo essa percepção não exprime outro caminho, mas UMa Senda Real, que o possibilitará chegar diante da PORTA. Após TODO o percurso, conquistará a CHAVE, que o conduzirá ao objetivo maior e final: a Unificação com o TODO.

De busca-dor a Peregrino, há UM caminho e esse percurso apresenta-se ilusoriamente complexo, difícil, sofrido, durante o qual é importante o acompanhamento de Instrutores sinceramente comprometidos e preparados a instruir. Ao atingir o grau de Peregrino, o ser continua sendo um busca-dor e o será, até o ponto em que transcender a ilusão de Universo. Mas mesmo antes de atingir a reintegração com o TODO, o ser mais cientificado, peregrinará um tanto mais sozinho, ainda que possa auxiliar os demais a carregar o peso das verdades herméticas. É assim que consolidará a cada experiência seus conhecimentos e dentro de seu saber ver, instruirá a si próprio, apropriando-se da CHAVE e direcionando-se à PORTA DA LIBERTAÇÃO.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

As Preciosas Pedras do Caminho





Chega um ponto em que o buscador atinge um determinado grau de autociência que está sujeito a não suportar em sua memória tudo aquilo de que passa a ter percepção. Então, o caminho que precede esse ponto deve ser trilhado de forma que o ser vá solidificando uma base sobre a qual possa se sustentar e estruturar seu raciocínio. 

Nesse sentido, os Princípios Herméticos são as preciosas pedras que calçam a estrada do buscador sincero. Através deles, lança-se Luz sobre qualquer empecilho ou situação que possa ser vivenciada. Isso porque não há nada que escape a Lei e nesse Plano Manifesto tudo, ou quase tudo, perpassa pelos Princípios Herméticos.

Se diante de cada acontecimento que envolve o ser ele lançar  em exame os Princípios Herméticos presentes na questão, logo perceberá a veracidade de que eles estão em tudo quanto se manifesta, em menor ou maior grau e em diferentes níveis. 

Assim é que o ser pode se tornar mais centrado no caminho, compreendendo as causas e efeitos, as correspondências, os ritmos de tudo quanto acontece. Com isso é mais propício serenar a inquietude da mente e focar no objetivo maior.

Mentalismo, Correspondência, Vibração, Polaridade, Ritmo, Causa e Efeito e Gênero, são os 7 princípios da Verdade que se somam a cinco outros princípios ou bases, esses são resguardados, só os descobrindo aqueles que com dedicação buscam e são bem instruídos também.

Na verdade todos os princípios cabem dentro do primeiro que afirma: "O TODO é MENTE; o Universo é Mental." - O CAIBALION.

Os mistérios que envolvem a existência estão claros como o sol, a disposição de todos, porém, o acesso é ainda limitado, gradual e contínuo.






quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O Sonho da Semente




Com a concentração de uma Força, sob a ação de um Poder incomensurável, surge a semente. Por muito tempo ela se basta a si própria, dorme e deleita-se consigo mesma.

Em certo ponto, nasce em si uma nova percepção, algo do qual nunca havia se dado conta toma seu ser e ela sente um imenso espaço e nesse momento sua aparente visão se divide em duas. Uma parte quer ser sempre una. Outra quer mergulhar no infinito vazio para encontrar o que agora lhe é desconhecido.

A semente se impulsiona e há tantas possibilidades a serem manifestadas a partir de sua ação que, nascem numerosos brotos e ramificações, surge o tronco que sobe forte e determinado, galhos, ramalhetes, flores, frutos e novas sementes.

Para cada semente nascida, a história se repete. Sempre trazendo em sua formação: a concentração de uma Força, sob a ação de um Poder incomensurável. Traz com ela o registro energético de um incalculável desdobramento para assim tudo novamente iniciar.

Em cada galho, ramalhete, folha, as duas percepções iniciais vão se casando. Uma visão segue fragmentando cada etapa: a raiz se sente raiz, diferente do tronco, este por sua vez se difere de sua casca e galhos, esses se percebem diferente das folhas, dos frutos, das flores. Enfim, a cada momento que as possibilidades vêm se formando surge também uma autopercepção se segmentando.

A outra visão, aquela que desde o início não se fragmenta, segue acompanhando a primeira, conjugando cada etapa com ela, promovendo o elo de unidade em tudo quanto se manifesta, conectando cada ciente parte em busca de que semente, raízes, tronco, galhos, folhas, frutos, flores: seja Árvore.

Até esse ponto já é grande a reflexão, mas além disso há de se pensar que, se tudo se corresponde, esse elo se estende a todas as Árvores, a Tudo Quanto Há. Dessa forma então é que, em um grau extremamente mais elevado, unificada as diferentes percepções, alcança-se a Consciência Cósmica e Sabe-se que É uma só Força, Poder e Querer Superior, provindo de uma fonte Inefável. Esse É UM Grau ainda inconcebível, mas é lá que de fato a semente eternamente dorme, basta-se e deleita-se.