Sabemos que o Princípio do Ritmo opera através de um pêndulo constante que, pelo Movimento Universal, a todo tempo impulsiona as ondas para extremos. Quando atingem o "Limite", elas se propulsionam em direção ao polo oposto. O observador, com ciência das Leis, comumente tende a focar nesses extremos do Pêndulo como marcos do estágio em que o objeto do foco perceptivo se encontra, ou seja, ou se está de mais, ou se está de menos, ou frio ou quente, ou dentro ou fora.
Como a mente busca constantemente por referências, uma boa parte dos analíticos despertos logo localiza um meio-termo, elegendo-o como ponto ideal: o "Caminho do Meio". No entanto, o observador lúcido estará ciente de todo o percurso e, ao expandir sua cosmovisão, perceberá que, além dos extremos e do meio, existe um fluir do movimento, um processo que é pleno de significância para o conjunto total. É o juntar das partes, é o transcender da limitação, da fragmentação, da descontinuidade.
É além do racionalizar, é sentir que: Tudo é ContinuUm.
Priscila DiaS
Em relação à nossa Busca na Senda:
* Onde estou enquanto Buscador/Peregrino? Essa é uma pergunta para a introspecção pessoal. Ela nos convida a refletir sobre nosso próprio processo de aprendizado, nossas experiências e o quanto estamos conscientes desse fluxo contínuo, para além dos extremos. Estamos reconhecendo o movimento e a significância de cada etapa, ou ainda presos à dualidade do "certo ou errado", "avançado ou atrasado"?
* Onde estamos enquanto Egrégora? Como Egrégora, podemos nos ver como um conjunto de Buscadores/Peregrinos em diferentes pontos desse pêndulo rítmico. A egrégora se fortalece quando seus membros compreendem que a diversidade de experiências e perspectivas contribui para o todo, reconhecendo o "ContinuUm" que nos une, mesmo em meio às aparentes diferenças de foco ou estágio.
* Onde estamos enquanto Humanidade? A Humanidade, em seu processo evolutivo, também pode ser vista como um grande pêndulo. Estamos em constante movimento entre extremos de progresso e desafios, de luz e sombra. O desafio é perceber que todas as fases são parte de um processo maior de aprendizado e expansão da consciência, rumo a uma compreensão mais profunda da interconexão e da continuidade de tudo.
Como você percebe a atuação do Princípio do Ritmo em sua própria jornada e na dinâmica da humanidade atualmente?