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...Todo encontro É UM reencontro...

sábado, 26 de abril de 2014

A libertação e aprisionamento dos paradigmas à Luz das Leis Universais


Estando dentro do Plano das Leis é quase que inevitável que não sejamos atingido por Elas. Em maior ou menor grau, a caminhada do busca-DOR É sempre UM vencer a DOR do Existir e do transcender a toda problemática que configura o desdobramento vibratório na qual se constitui e vivencia. E é ao lutar contra paradigmas sociais aceitos e/ou impostos que o ser dá grandes saltos em sua ampliação perceptiva do Jogo Existencial. Contudo, tal movimento, como tudo o mais, se desdobra e pelo Impulso Rítmico despendido e valorizado pelo ser como Bom ou Real, inexoravelmente tenderá a gerar outros níveis de paradigmas mentais que consequentemente atuarão a partir das Leis que dão Base a qualquer atuação da Mente.

Assim é que muitos seres, mesmo em adiantado estado de lucidez, por vezes se deparam em pontos de intenso conflito entre o Saber e o Querer, algumas vezes manipulando o saber a favor da realização do querer, justificando isso na quebra de paradigmas em prol de uma maior liberdade dentro da Imanência. Contudo, embora tal posicionamento tenha esse valor filosófico, tende  também a Limitar o ser dentro do seu próprio ego. A força que faz para se libertar com a mesma intensidade pode aprisioná-lo.

As Leis são claras e absolutas dentro da relatividade deste Plano. E a Libertação maior está muito além de valores egoicos. O ego, embora imprescindível para o Desenvolvimento Espiritual é o Primeiro a qual deve o ser transcender, pois é quem o limita faz com que se perceba diferente, afastado, isolado, melhor ou pior, mais isso e menos aquilo.

Nesse sentido, o busca-DOR que focaliza sua percepção e energia no romper dos códigos pelo prazer da sensação de liberdade e auto-domínio, se encontra em similar estado na senda que aqueles que se envolvem com os "prazeres" do jogo e vivem a buscar o domínio pelas magias e dons que os habilitam a ter alguns poderes na realização de suas vivencias egoicas dentro desse mundo.

O objetivo na divulgação e ensino dos Conhecimentos Arcanos vindos de Thoth é trazer ao estudante o conhecimento da mecânica universal, proporcionando clareza e discernimento de forma que compreenda que É pela Unificação que os seres chegarão a Libertação Final e É a partir desse ponto que como Totalidade a humanidade iniciará o Movimento em Níveis Cósmicos que (de forma ainda incognoscível) possibilitará a Libertação Suprema, assunto que não é objeto de estudo básico, pois, É Inefável e, por isso, irracionalizável.

Com base nisso, pode se questionar então sobre a praticidade real de Todo esse Conhecimento Hermético. Respondemos: são conhecimentos intrínsecos ao Universo Mental, logo também aos seres e são instrumentos para o encontro com o objetivo primeiro, a Unificação perceptiva e vibratória da humanidade.

quarta-feira, 12 de março de 2014

A Arte da Transmutação Mental e a Autociência do ser



A partir de UM mais profundo Conhecimento do que é este plano e das Leis que o regem o ser anseia pela aplicabilidade da Transmutação Mental, pois percebe que com isso pode aplicar essa Ciência em favor de seu auto desenvolvimento. Essa arte, a da transmutação mental, é uma busca a ser empreendida pelos mais sérios e sinceros busca-dores. Esses vislumbram que para chegar nesse grau é necessário ter UMa gradual e contínua análise-prática dos Princípios Herméticos em suas vivências cotidianas. A premissa da possibilidade da auto transmutação Mental, parte do  Enunciado-Princípio do Mentalismo que mostra que se o Universo é mental, logo, não há nada dentro dele que escape a essa Lei e, portanto, todos os acontecimentos na vida do ser, tudo aquilo que vive, encontra, promove e sente: é Mental.

Transmutar constitui um passo além, na medida em que o ser entende também o Princípio da Vibração, ou seja, se dá conta que tudo está em ininterrupto movimento, inclusive a mente que é a responsável por criar toda a realidade do ser a partir da precisa Correspondência que há entre os planos mentais e físicos. Em outras palavras, o ser percebe seus padrões vibratórios, bem como os dos outros a sua volta e, aos poucos, identifica o quanto esses padrões, sendo Causas subjetivas, geram Efeitos objetivos no decorrer de suas vidas.

É aplicando, por exemplo,  a Lei do Principio do Gênero que o estudante vem sendo ativo com sua vibração no sentido de gerar aquilo que o elevará sempre mais na escada da Ascensão Cosmoperceptiva. Por outro lado, se tornando passivo quando ciente de que a energia provinda de pessoas e situações que lhe chegam também são ressonantes com os padrões vibratórios que cercam sua percepção e dessa forma, estão em sintonia com o seu processo de ampliação mental.

Dessa forma, intuindo aonde se quer chegar, percebendo ser pela Lei da Polaridade que os pólos opostos se sustentam, o estudante entende que a ideia em vibração na mente, a partir da frequência e ressonância, molda e sustenta a materialização manifesta no plano físico. Com isso vem se delineando cada vez de forma mais clara ao busca-dor as necessidades e benefícios de iniciar seu trabalho de transmutação mental, ocasionando em alguns resultados práticos,  ainda que em um nível esporádico no início do caminho, mas que tenderá a levá-lo de encontro com a plenitude dessa Arte.

Caminho do Meio


        O Caminho do Meio é quase sempre um ideal a ser alcançado, algo que pode vir a ser concretizado em um aspecto ou outro da vida do ser, sempre dentro de um recorte temporal na linearidade. Assim, um perfeito equilíbrio está para além desse Plano de Movimentos dinâmicos e Descontínuos. Enquanto buscadores com maior lucidez diante das Leis e dos mecanismos da Imanência, nos compete uma continua análise e atuação que possibilite um grau de estabilidade dinâmica, de forma a manter um foco direcionado aos objetivos primeiros: Ampliação Cosmoperceptiva, Libertação dos códigos aprisionadores, Libertação Final. 

      Entre outras, a Chave para ter estabilidade dinâmica é se manter o máximo possível em UM estado de Presença no Agora, "eu sou eu observando".


Priscila Dias é formada em Letras. Professora Waldorf e Instrutora de Hermetismo.

Thoth: Foco da Sabedoria Arcana

       

     
          Thoth É UM dos grandes focos de luz da Sabedoria Arcana pela qual o busca-dor sincero poderá se orientar. Esse ser divino apareceu, ao que tudo indica, pela primeira vez, numa das extintas civilizações da Terra, a Lemúria, sendo que seu grande destaque, para os estudos da linha da VOH, ocorre nos períodos da Atlântida Platônica e parte do antigo Egito. No continente atlante, Thoth, conhecido por Chiquitet Arelich Vomalites, se destacava como um sumo sarcedote na Escola de Naacal, destinada a estudos filosóficos e científicos e foi um dos que preveram o cataclisma daquele continente, o qual aconteceu há cerca de 12 mil anos. Assim, junto de um restrito grupo de sacerdotes partiu para a região do atual Egito e lá fundou uma colônia, onde continuou a trazer os elevados conhecimentos acerca do ser e do universo. 
Thot, após o período em que contribuiu para a fundação da colônia,  como sumo sarcedote atlante e venerável escriba, considerado o escriba dos deuses pela sua notável sabedoria, continuou a ensinar e a orientar seus discípulos. Em função dos seus altos conhecimentos, durante todo o antigo Egito sua figura foi associada à criação de diversas areas do saber, por exemplo, as atuais ciências conhecidas como agricultura, astronomia e química. A ele atribuem-se também a invenção da escrita, incluindo os hieróglifos egípcios. Por tudo isso, Thot era considerado como a língua e a fala do Deus RA e adquirou  a conotação de Ser Divino, a partir do Reconhecimento que seus discípulos lhe atribuiam devido aos altos e cósmicos ensinamentos trazidos por Ele e vem sendo reconhecido como o maior dentre os sábios. 
  Quando os gregos tiveram contato com a antiga civilização egípicia, perceberam a recorrente presença de uma imagem simbolizando o pássaro Íbis, que era comum nas cercanias do rio Nilo, o qual representava o deus da sabedoria do panteão egípicio: Thoth. Imediatemente, os gregos associaram esse deus a um dos seus mais significativos deuses do Olimpo: Hermes, o deus da velocidade, da astúcia, do conhecimento, entre outros atributos. Logo, Thoth e Hermes são seres distintos. O primeiro, como um ser humano e semi divino, viveu na Lemúria, na Atlântida e no antigo Egito; o segundo, porém, jamais existiu como um ser humano encarnado, mas apenas miticamente. Para diferenciar UM do outro, visto que Thoth foi Mestre nas três grande civilizações referidas, além de ter sido precursor dos pilares humanos do conhecimento, artes, ciências e religião, a ele se atribui o título Trismegisto, ou seja, o Três Vezes Grande. Sendo que por influência dos gragos, no ocidente ficou então conhecido como Hermes Trismegisto, a partir disso se instaura o termo Hermetismo.
Ao longo dos tempos, esse Ser vem emergindo de ciclo em ciclo, acompanhando o desenvolvimento da humanidade, formulando e consolidando em níveis supra físicos UMa ciÊncia Arcana  que eleva a abrangência do sumo sarcedote Thot , do escriba divinoThoth, a Egrégora que atua através da Ordem Hermética inspirando seus diversos ramos. Tot É o grande emissário divino designado a acompanhar e promover gradualmente a ampliação perceptiva da linhagem de Sophia: os seres humanos.

Priscila Dias é formada em Letras. Professora Waldorf e Instrutura de Hermetismo.

domingo, 22 de setembro de 2013

A Luz da Convicção

                                                                          Priscila Dias

No avançar do estudo das Câmaras Herméticas, o busca-dor tende a ampliar em si o valor do seu querer diante dos códigos sociais, dos padrões culturais e ideológicos que o cercam. Compreende que os limites impostos por esses paradigmas são ilusórios, aprisionadores e limitam a percepção e acesso do ser à Ciência Arcana, Verdadeiro Canal por onde se viabiliza a Libertação. Entretanto, como o busca-dor, por mais adiantado que esteja na Senda, ainda se encontra dentro do Plano Imanente, ou seja, da Dualidade, tudo por quanto sente, faz e analisa, perpassa pela mecânica dos Princípios Universais. Neste caso, examinaremos que a partir da Polaridade, que afirma: “Tudo é duplo; tudo tem dois polos", toda essa ampliação do valor dado ao próprio querer, sujeita o busca-dor a prisões em outros níveis, enganando-se que está livre, pois rejeita códigos. Há de se ter cuidado com ampliação perceptiva que se desenvolve sem uma base, um centro que possibilita maior estabilidade ao ser. Caso contrário, na mesma proporção que se amplia, também se aprisiona. Um exemplo disso pode ser observado em grupos de pessoas que por um ideal religioso, filosófico, cultural se colocam a partir de suas percepções como críticos e isolados das demais pessoas e movimentos da sociedade. Esses grupos acreditam que os outros estão sob algum sistema de aprisionamento do qual não quer participar, pois dele se sentem livre, com isso, muitas vezes não se dão conta de que aquele grupo do qual comunga em ideias e buscas torna para si outro e sutil sistemas de aprisionamento. Sob a perspectiva aqui exposta, o busca-dor, por esta análise, pode concluir que tudo pelo qual idealiza e se move está sob alguma prisão e livrando-se dos códigos impostos está na verdade gerando outros, assim a Libertação parece ser algo impossível de ser alcançada, sendo todas as buscas nesse sentido meros artifícios das teias ilusória que tecem esse plano. A isto respondemos: sim e não.
O Hermetismo elucida que este é um plano mental,ilusório,dual e aprisionador. Assim toda a análise que possa o busca-dor desenvolver está dentro disso. Contudo, também esclarece e aponta o caminho que garante ser possível galgar e chegar a Libertação. Isso perpassa pelo Desenvolvimento Espiritual do ser que, ao longo de suas encarnações vem graduando sua memória existencial e ampliando seu acesso e união com as Verdades Maiores, que aos poucos vem libertando o ser das amarras mentais até que se encontre com o estado em que tudo É a Consciência Cósmica. A análise da problemática do querer diante dos códigos pode se tornar mais clara, trazendo à compreensão a didática do Principio da Correspondência que afirma: “O que está em cima é como o que está em baixo, e o que está em baixo é como o que está em cima". Como o ser está em processo contínuo de graduação perceptiva, comparamos com uma criança, desde pequenina a ela é dado limites, estabelecem-se regras e ritmos que intencionam cercá-la de segurança para que possa gradualmente vir adquirindo autonomia e lucidez em suas escolhas e passos na vida, a criança que recebe uma boa base educativa se desenvolve uma pessoa com mais estabilidade, foco e articulação.
Correspondendo esse processo de desenvolvimento da criança ao do ser no seu desenvolvimento espiritual, evidencia-se que os códigos, sejam eles de qualquer espécie, familiar, religioso, cultural, social, ainda se fazem necessários para que, assim como a uma criança, estabeleçam-se regras e ritmos que o cerquem de segurança. Desta forma, pode gradualmente adquirir autonomia e lucidez em suas escolhas e passos na vida, estabilizando-o dentro do Infinito MaR da Consciência Cósmica, para que mais na frente e no Alto adquira pleno Domínio onde Livre possa navegar. Essa percepção da "importância" ou da "necessidade" de códigos, é fundamental para que o ser se fundamente e se estabilize diante a problemática. Por um lado, aumentando seu grau de compreensão com aqueles que de muitos códigos são prisioneiros. Por outro, não sendo o busca-dor "adolescente rebelde" que a tudo quanto identifica como código quer quebrar pelo simples gosto ou ilusão de não estar prisioneiro, tendendo, assim, a elaborar outros sistemas mentais, pessoais ou grupais de códigos, ficando tão prisioneiro ou mais do que aqueles quanto julga.
A Luz da Convicção vem da mesma forma como chega a Sabedoria das pessoas mais maduras. Vem pelo conhecimento da problemática, pelas Leis Universais que permeiam toda e qualquer análise. É pela Convicção que o busca-dor constata que não existe certo ou errado além da relatividade de cada um ou de cada contexto. Contudo, faz o certo pela convicção da Verdade e não pela imposição de nada ou de ninguém. Faz o bem, segue o bem, pelo querer bem, sentir bem, estar bem. Diante da sociedade, compreende e valoriza o grau de cada ser e de cada sistema, escolhe por onde caminhar o que na maior parte das vezes também se assenta sobre alguns códigos, mesmo sabendo, nesse grau, o busca-dor o faz não pelo código, mas pela Luz da Convicção que brilha em si, orientando-o e guiando-o com maior estabilidade diante das polaridades pelas quais perpassa suas análises, ações e objetivos. A partir de UMa perspectiva muito além da problemática dos códigos, diante desta Luz o ser tem UM foco mais claro, salvando-se das culpas pelo entendimento que possui dos graus de aprisionamentos e dirigindo-se em busca da Libertação.

domingo, 15 de setembro de 2013

Os movimentos da Mente diante da compreensão

Priscila Dias

O grande destaque do ser humano, em vista aos outros seres que nesse planeta se relacionam, se deve à sua propriedade observacional e analítica diante do mundo que o rodeia e seus respectivos fenômenos. Ao longo de suas diversas vivências, o ser está sujeito a inúmeras experiências e percepções, através de suas encarnações. Desta forma, a análise mais ampla acerca dessa problemática não se resume a apenas uma existência do ser. Ou seja, essa propriedade é nele desenvolvida de forma gradual, a partir de quando nasce e ao longo de suas existências. Com isso, se, por um lado, a graduação analítica expande sua memória, possibilitando-lhe maior conjunto de dados registrados em contínua rede dialógica de informações diante de si mesmo e do mundo, o que, consequentemente, amplia sua capacidade de análise em face de tudo aquilo que vê, por outro lado, a tendência natural é que o ser observador/analítico utilize o seu prévio-conhecer, isto é, o enquadramento conceitual, pré-conceitual de rótulos e classificações elaboradas mediante imposições linguísticas e sociais diante do sentido dos objetos. Assim, ocorre que o ser busca conhecer aquilo que vê e sua análise se pauta em um conjunto de conhecimentos, onde as informações são progressivamente registradas e classificadas.
Contudo, as definições, os conceitos e as classificações são tudo aquilo que de mais "morto" há no processo de observação dos fenômenos que o ser experiencia. Isso porque a mente movimenta-se no sentido de compreender aquilo diante do qual está focada. Para tanto, ativa dentro de si diversos níveis vitais e dinâmicos, que articulam um encadeamento de conexões dialógicas, culminando com o momento em que o compreensão buscada é aparente ou parcialmente atingida, fase onde são formulados conceitos e classificações resultantes da análise... A partir disso, a tendência é que o ser se satisfaça e materialize o Conhecimento através de conjuntos conceituais, classificações, padrões e códigos. É nesse ponto que aqueles movimentos, que impulsionam a análise, perdem a força de atuação. Como a mente não cessa o seu processo analítico-observacional, não podemos dizer que os movimentos vitais e dinâmicos deixam de atuar, mas se deslocam para outro foco de observação. Logo, no decorrer de sua graduação analítica, o ser está mentalmente mergulhado em UM contínuo processo de movimentar-se em busca do entender, parar diante do conhecer e imediatamente redirecionar-se a outras e outras buscas. Portanto, o que ocorre é que o ser conhece aquilo que observa e analisa, configurando-se um conjunto de Conhecimento, onde as informações são registradas e classificadas. Nesse sentido, podemos afirmar que o resultado final da análise, ou seja, a apreensão da forma e dos sentidos intelectuais do objeto, mediante conceitos, classificações e códigos, representa o saber-compreender da mente.
Priscila Dias



O grande destaque do ser humano, em vista aos outros seres que nesse planeta se relacionam, se deve à sua propriedade observacional e analítica diante do mundo que o rodeia e seus respectivos fenômenos. Ao longo de suas diversas vivências, o ser está sujeito a inúmeras experiências e percepções, através de suas encarnações. Desta forma, a análise mais ampla acerca dessa problemática não se resume a apenas uma existência do ser. Ou seja, essa propriedade é nele desenvolvida de forma gradual, a partir de quando nasce e ao longo de suas existências. Com isso, se, por um lado, a graduação analítica expande sua memória, possibilitando-lhe maior conjunto de dados registrados em contínua rede dialógica de informações diante de si mesmo e do mundo, o que, consequentemente, amplia sua capacidade de análise em face de tudo aquilo que vê, por outro lado, a tendência natural é que o ser observador/analítico utilize o seu prévio-conhecer, isto é, o enquadramento conceitual, pré-conceitual de rótulos e classificações elaboradas mediante imposições linguísticas e sociais diante do sentido dos objetos. Assim, ocorre que o ser busca conhecer aquilo que vê e sua análise se pauta em um conjunto de conhecimentos, onde as informações são progressivamente registradas e classificadas.
Contudo, as definições, os conceitos e as classificações são tudo aquilo que de mais "morto" há no processo de observação dos fenômenos que o ser experiencia. Isso porque a mente movimenta-se no sentido de compreender aquilo diante do qual está focada. Para tanto, ativa dentro de si diversos níveis vitais e dinâmicos, que articulam um encadeamento de conexões dialógicas, culminando com o momento em que o compreensão buscada é aparente ou parcialmente atingida, fase onde são formulados conceitos e classificações resultantes da análise... A partir disso, a tendência é que o ser se satisfaça e materialize o Conhecimento através de conjuntos conceituais, classificações, padrões e códigos. É nesse ponto que aqueles movimentos, que impulsionam a análise, perdem a força de atuação. Como a mente não cessa o seu processo analítico-observacional, não podemos dizer que os movimentos vitais e dinâmicos deixam de atuar, mas se deslocam para outro foco de observação. Logo, no decorrer de sua graduação analítica, o ser está mentalmente mergulhado em UM contínuo processo de movimentar-se em busca do entender, parar diante do conhecer e imediatamente redirecionar-se a outras e outras buscas. Portanto, o que ocorre é que o ser conhece aquilo que observa e analisa, configurando-se um conjunto de Conhecimento, onde as informações são registradas e classificadas. Nesse sentido, podemos afirmar que o resultado final da análise, ou seja, a apreensão da forma e dos sentidos intelectuais do objeto, mediante conceitos, classificações e códigos, representa o saber-compreender da mente.