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...Todo encontro É UM reencontro...

sexta-feira, 6 de março de 2015

Alerta .'. .'. .'.

"Como uma das organizações guardiãs do cumprimento dos Princípios Herméticos a Ordem não aceita a predominância de uma polaridade sobre a outra, porque para que exista harmonia tem que haver o equilíbrio dos opostos.
J.'.L.'.E.'.


Por essa e outras questões é que é grande a nossa responsabilidade, de todos nós que nos sentimos chamados e envolvidos por esse momento de maior clareza para o qual a humanidade vem gradualmente se aproximando. Todo cuidado do mundo ainda não basta para o impacto da natural polaridade que desponta como Compensação para esse grande Movimento em Busca da Era da Consciência que vem se instalando pelo Mundo Imanente.

domingo, 1 de março de 2015

Percepção de mundo...


A ideia de criação da realidade é um assunto bastante abrangente, estudado com mais profundidade em Câmaras mais avançadas. Mas dentro dos estudos da Primeira Câmara podemos refletir que se pelo Monismo Tudo É UM, logo, Tudo já Existe como potencial. Todas as possibilidades estão plasmadas no Infinito Oceano de MA. A Mente tem como atributo essencial o fragmentar para perceber, o juntar, associar para conhecer. É como uma imagem rachada formando um grande mosaico (Mosaico Cósmico), a percepção do ser, não consegue dar conta de toda a imagem, então capta pedaço por pedaço e através dos Atributos do Intelecto busca incessantemente construir o sentido daquilo que julga conhecer. Esse Movimento acontece ao nível micro do próprio ser e por Correspondência ao nível macro, o Nível do SER Transcendental, que em última análise, jamais conhecerá toda a imagem pois É a Própria Imagem, e a única forma de conhecê-La seria olhando-a de fora, mas nada há fora do TODO. A observação que gera a criação do mundo pessoal do ser é tanto ativa, quanto passiva, pois essas qualidades denotam o Princípio do Gênero, presente em tudo quanto há manifesto nesse Universo. A crença estabelecerá a quase absoluta construção da realidade de cada um. É pela crença que existimos e isso perpassa por vários níveis...Essas crenças tanto são enraizadas nos seres por uma ação exterior - meio social, códigos de condutas etc - quanto por razões interiores, inerentes ao ser, como por exemplo a partir de seus sentidos físicos vitais.

"...O mundo que percebemos, portanto, é aquilo que aceitamos como realidade, a qual é própria de cada um porque na observação de alguma coisa, a quase totalidade daquilo que é observado, resul­ta apenas das condições de cada observador. A imagem que se forma como percepção das coisas está condicionada pelos limites das percepções dos sentidos físicos, pelos conceitos, pelos condicionamentos mentais, etc.
Nas percepções das coisas há uma faixa enorme de pontos comuns para os seres de uma mesma espécie, ou seja, os seres de uma mesma espécie têm um tanto de percepções que lhes são comuns, mas, mesmo assim, ainda existe uma faixa enorme onde se situam as inúmeras percepções individuais.
Assim, o mundo onde vivemos apresenta-se com uma infinidade de características comuns para todos os seres humanos e é isso o que constitui o universo dos homens e o fato do mundo ter um aspecto semelhante para os seres humanos; mesmo assim isso não significa que ele seja realmente como o ve­mos.
São as percepções limitadas dos seres humanos que uniformizam o mundo com determina­das características, mas as suas formas e naturezas definitivas, isso é, o seu aspecto realidade não é conhe­cido, nem ao menos se tem a mais ínfima idéia de como seja.
É suficiente que se alterem os órgãos sensórios, ou que haja modificações nas fontes de percepções, para que tudo se modifique de uma maneira fantástica, e conseqüentemente as conscientize­mos de forma diversa. De um modo absoluto não há uma Atualidade para o universo, pois nele há um dinamismo fantástico que tudo modifica num ritmo alucinante...."
JLE

A suceptilidade da Alma (breve análise)



Sendo a alma a porta de percepção do mundo sensorial, a qual percebe a partir dos sentidos físicos e outros órgãos sensoriais mais sutis, logo, a alma está sujeita a entrar em diversos níveis e planos vibratórios a partir de determinada alteração do estado de percepção do ser.

É possível que a alma se envolva perceptivamente em algum dos Planos ao qual incursiona passando haver uma separação entre os corpos que constituem a atualização do "eu" encarnado que atualiza sua existência dentro de um recorte no tempo da Imanência. Ou seja, o ser encarnado tem um corpo físico, corpo etérico, corpo astral e o eu. Sendo a alma a força que permeia e articula esses corpos. Ao se envolver em determinado nível vibratório está sujeita a não mais dialogar naturalmente com todos os corpos que compõe o ser. 

Exemplos disso podem ser percebidos através de pessoas que passaram por profundas experiências psíquicas, com o uso de substâncias psicoativas, como o LCD entre outras e que não conseguiram voltar. Perigos dessa natureza podem ocorrer em sonhos projetivos e certas praticas magísticas, sob as quais não se há conhecimentos adequados e energia e domínio necessários.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Textos originais do Mestre José Laércio do Egito - Estudos Universais .'.E.'.U.'.


No Grupo Estudos Universais, optamos por disponibilizar os textos do Mestre José Laércio do Egito em seu formato original, sem revisão. O Mestre Laércio escrevia de forma muito rápida, produzindo, por vezes, dezenas de textos por dia. Embora alguns erros ortográficos e poucos erros gramaticais estejam presentes, o sentido geral é facilmente compreendido por qualquer leitor.

Além disso, os textos contêm inúmeros mistérios e chaves iniciáticas em símbolos, letras e outros elementos, o que confere à leitura um significado mais amplo do que o nível intelectual. Por essa razão, consideramos perigoso realizar revisões, a menos que sejam feitas com extremo cuidado, pois há o risco de perder chaves importantes para a compreensão esotérica do conteúdo.

Pensamento - conexão - egregoras


O pensamento é um caçador de vibrações, é como uma antena sempre a sintonizar em ondas que são emitidas por fontes diversas que se emaranham por numerosos níveis e planos, desdobrando-se imensuravelmente. Uma egregora se origina de certa condensação de vibrações recíprocas que tendem a se expandir continuamente enquanto houver seres a sintonizarem em sua frequência de forma a reforçá-la. Ou seja, A egregora é a condensação da energia-ideia essencial. Enquanto que o pensamento é o movimento da mente em atração ou busca pela frequência irradiada a partir de determinada fonte emissora (egregora), que por sinal não apenas emite, mas também se abastece das vibrações que lhe chegam a partir da intensidade dos acessos que recebe. Há, portanto, um via de mão dupla no qual transitam todos os Princípios Universais, que estão desfilando para aqueles que já podem ver.

Isso não quer dizer que apenas por se pensar, já se está conectado, pois por serem frequências estão vibrando no ar e facilmente podem ser captadas pelo pensamento, o que determinará a conexão será a intensidade da focalização, da valorização e, principalmente, da materialização de ações sob a influência daquela irradiação. Um pensamento, da mesma forma que entra na percepção da pessoa, pode também sair dela.


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A Magia...

Hermetismo e Magia
É certo que, no que se refere à Magia, muito tem sido distorcido ou abordado apenas superficialmente. Existem, de fato, muitos "papagaios" no meio dos estudos herméticos que, ao ter acesso a conceitos e ensinamentos, passam a repeti-los sem vivenciá-los com propriedade. Isso, na verdade, não é algo maléfico; denota apenas um grau do desenvolvimento psíquico do ser.
A Magia, vista pelo Hermetismo da Linha da VOH, não é apenas muito mais ampla, mas também traduz e redimensiona, em última análise, a Mais Alta Magia que a linhagem humana buscará desenvolver no processo de Libertação do Mundo Imanente.

A Origem do Conhecimento Hermético
É certo que Thoth – Hermes Trismegisto – foi o responsável pela estruturação das Leis Herméticas e das Escolas de Mistérios — Câmaras Espirituais — que aprofundavam especificamente em cada Ciência, entre elas a Magia. Ao longo dos tempos, com o declínio daquela civilização, o conhecimento fragmentou-se e espalhou-se pelo mundo, ganhando diversas conotações ao contato com outras linhas de investigação. Embora tenham a mesma origem, elas adquirem os valores culturais e perceptivos de cada povo ou civilização. Sabemos que nos registros de antigas civilizações há citações da magia egípcia, da caldaica, da fenícia, da persa, da judaica (representada na Cabala), além de haver indícios de que povos de continentes extintos também exerciam magia.

Magia, Mentalismo e Alquimia Mental
A partir do movimento mentalista, que teve um grande impulso no final do século XIX e início do século XX, tem ocorrido uma grande simplificação da Magia. Há muita confusão entre Magia e Alquimia Mental, sendo características de uma atribuídas à outra.
“A Magia visa despertar poderes pela utilização de práticas ritualísticas com objetos e símbolos que servem como 'suportes' para a sintonia mental precisa” – JLE.
Em essência, a Magia — que não é o mesmo que ilusionismo teatral ou prestidigitação — requer alguns subterfúgios imprescindíveis para acontecer, como ambiente adequado, objetos especiais e rituais precisos. Sem o intuito de aprofundar aqui, destacamos a existência da Magia Mimética, Magia Encantatória e Magia Talismânica, também chamada magia dos pentaclos ou dos amuletos. Essa noção, bem básica, mostra que a Magia não é simplesmente o que vem sendo afirmado por mentalistas ou hermetistas que não têm uma base mais profunda. Na Linha da VOH, fica claro que existem grandes processos para se chegar a algum domínio da Magia e, com isso, também a uma maior propriedade para falar sobre ela.

O Princípio do Mentalismo e a Alquimia Mental
Um outro ponto de confusão dentro dessa questão, certamente, está na interpretação do enunciado que afirma “O Universo é Mental” – Princípio do Mentalismo. Sem dúvida, o Universo é Mental, e tudo existe na Mente do TODO. É possível realizar qualquer magia e criar qualquer realidade a partir da mente. Nessa esfera reside a arte da Alquimia Mental, pois tudo que existe manifesto no Universo, seja no nível que for, é Vibração, circulando em diferentes frequências e faixas vibratórias. Pela Arte da Transmutação Mental, qualquer vibração pode ser alterada, resultando naquilo que se quer criar, sempre dentro das Leis Universais, pois nada escapa a elas. Contudo, isso requer grande maestria, e é tolice acreditar que, sem as Chaves e o Conhecimento Arcano adequado, se pode atingir esse patamar.
A Humanidade caminha para o mergulho na Mente Universal, para a volta ao UM, mas esse processo de Éons não deve ser projetado nas vivências ilusórias do Plano Imanente, de forma a se confundir com o próprio Poder Superior. Como afirma o Caibalion: “Quão diferente é esta da horrível meia-verdade tão estrondosamente anunciada por alguns dos falsos sábios, que enchem a atmosfera dos seus gritos: ‘Eu sou Deus!’ Imaginai o pobre diabo de Micawber ou de Uriah Heep, gritando: ‘Eu sou Dickens’; ou algum dos humildes bobos das peças de Shakespeare, anunciando com grandiloquência: ‘Eu sou Shakespeare!’ O TODO está até na minhoca, contudo, a minhoca está longe de ser o TODO.”

A Abordagem da Linha da VOH
É por tudo isso que o Hermetismo da Linha da VOH não enfatiza a Magia, ao menos não nas Câmaras iniciais, onde o estudante buscará, antes de mais nada, entender esse Plano, conhecer as Leis que o regem e compreender os mecanismos dos códigos sócio-histórico-culturais que aprisionam o ser. Estudar a Mente e a Consciência, ou seja, compreender o Plano Imanente e especular analiticamente sobre o Transcendente, sendo levado a senti-lo. Então, vem o estudo da Energia e do Universo Virtual, universos paralelos, multiversos, o aprisionamento e a Libertação. A partir disso, tudo é ressignificado, e percebe-se a ilusão em que muitos magos se aprisionam, por apego à magia, pelo desfrute de um suposto prazer gerado por um poder relativo que muito mais limita do que expande. No entanto, é válido frisar que essas altas análises, em nenhum momento, fazem com que a Magia seja reduzida ou simplificada; apenas ressignificada em prol dos sentidos mais amplos relacionados à Libertação.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

DEUS segundo Baruch Spinoza - (Filósofo holandês do século 17)




"Pára de ficar rezando e batendo no peito!
O que Eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. 
Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a Minha casa.
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias.
Aí é onde Eu vivo e aí expresso Meu amor por ti.
Pára de Me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.
O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não Me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver Comigo. Se não podes Me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho... Não Me encontrarás em nenhum livro!
Confia em Mim e deixa de Me pedir. 
Tu vais Me dizer como fazer Meu trabalho?
Pára de ter tanto medo de Mim. 
Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo.
Eu Sou puro amor.
Pára de Me pedir perdão. 
Não há nada a perdoar.
Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio.
Como posso te culpar se respondes a algo que Eu pus em ti? 
Como posso te castigar por seres como és, se Eu Sou quem te fez?
Crês que Eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.
Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti.
A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre. 
Não há prêmios nem castigos. 
Não há pecados nem virtudes. 
Ninguém leva um placar. 
Ninguém leva um registro.
Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse. Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.
E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não.
Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... 
Do que mais gostaste? 
O que aprendeste?
Pára de crer em Mim - crer é supor, adivinhar, imaginar.
Eu não quero que acredites em Mim. 
Quero que Me sintas em ti.
Quero que Me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.
Pára de louvar-Me! 
Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja?
Me aborrece que Me louvem. 
Me cansa que agradeçam.
Tu te sentes grato? 
Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.
Te sentes olhado, surpreendido?... 
Expressa tua alegria! 
Esse é o jeito de Me louvar.
Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre Mim.
A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas.
Para que precisas de mais milagres? 
Para que tantas explicações?
Não Me procures fora! 
Não me acharás. 
Procura-me dentro... aí é que estou, batendo em ti "