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...Todo encontro É UM reencontro...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

A Consciência e a ciência de...


Todos os seres são desdobramentos da Consciência que se Manifesta em aparentes níveis limitados, os quais abarcam parte da Totalidade que É e se relacionam com outros infinitos níveis análogos ou não. Todos os seres são relativos dentro do Universo Creado, logo não podem abarcar a Totalidade que É a Consciência, muito embora sejam manifestação Dela. Em maior ou menor grau, alguns seres têm alguma ciência de si e do outro. Mas tudo indica que o ser humano é a espécie mais propensa a filosofar sobre aquilo que percebe de si e do seu entorno.

Um problema constante, reside no fato de se atribuir o sentido de Consciência ao intelectualizar, ao racionalizar. Os seres relativos podem SENTIR relativamente a Consciência, pois são Ela, em aparente limitação manifesta. Contudo, seres de menor complexidade, uma minhoca, por exemplo, dificilmente dará conta de si e do outro de forma racionalizar sobre isso. O raciocínio analítico é um atributo do Intelecto, intrínseco ao ser humano e outras linhagens mais desenvolvidas. Em outras palavras, dentro do assunto, uma minhoca, ao que parece, não dirá para outra "tenho consciência, ou mesmo, tenho ciência de mim, de minha existência e percebo que a terra é meu habitat, assim como de outros seres diferentes de mim...". No entanto, mesmo a minhoca é uma manifestação localizada e específica da Consciência Cósmica.

Se formos desdobrar ainda mais o assunto, estaremos claramente em alta temática da Terceira Câmara. Sabemos que temos nesse Plano as Manifestações que são reflexos do Poder Superior. Aquelas que não vibram, como a Vida e o Amor. Temos as Manifestações de Fohat que corresponde a tudo aquilo que tem energia e se manifesta através de uma matéria. E as Manifestações da Consciência, que são as expressões transcendentes nas estruturas energéticas de Fohat. Em cada nível deste há os desdobramentos sétuplos, mesmo a Consciência se manifesta desdobrada a partir das estruturas que lhe são meios de expressão nesse Plano. Por exemplo, o Amor não se desdobra, mas é sentido a partir de um ser que é uma estrutura biológica, dotada de energia que se desdobra e se interconecta com muitos outros níveis de expressão da Consciência. Sabemos que Tudo existe em Ondas e que estas permeiam-se umas as outras em um espiral Ritmico Infinito. Se o Universo se Expande, certamente se Contrai, dessa forma, se a Mente está em Tudo e Tudo está na Mente, os seres devem se corresponder e em algum ponto, provavelmente quando a Mente alcançar a totalidade perceptiva de Si, tudo o mais naturalmente assim também o fará. Todos os paradoxos serão reconciliados: Libertação Final.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Enxergar a Realidade


É comum entre os estudantes de Hermetismo, inclusive avançados estudantes, a ideia de que, se aproximando da Realidade, finda-se a Ilusão, fim num sentido de extinção. Assim, para alguns tudo que parece ser mal, feio, impuro, pecaminoso, é tido como algo inferior, sendo que, estar próximo da Realidade seria afastar-se a qualquer custo desses estados.  Da mesma forma, para outros, aquilo que é belo, bom, fantasioso, sonhador é objeto de constantes ataques e incansável busca de superação, pois para estes outros, esses sim são estados inferiores diante do processo de Libertação.

Chegar à Realidade É, certamente, UM finalizar da Ilusão, visto que se vence os limites e as separatividades entre as coisas. Mas este finalizar não representa uma extinção, pois a Realidade é Absoluta e Tudo está contido no Absoluto e jamais deixará de estar, se assim não fosse  o Absoluto não seria Absoluto. Dessa forma, não há sentido em dizer que fazer alguém enxergar a Realidade é por fim em suas práticas tidas como ruins, pecaminosas, impuras. E também não é por fim aos seus sonhos, fantasias, naquilo que considera como belo ou bom. 

 há UM "Alguém" capaz de fazer o ser enxergar a Realidade: a Própria Realidade. E ao enxergá-La, Tudo está nela, inclusive sonhos, fantasias, desejos e alegrias, inclusive os seus opostos. Na Realidade estão todas as polaridades e limites perceptíveis e analisáveis. E na Realidade está o É, o irracionalizável. A Realidade é o É, é o Inefável, É o Deixa Pra Lá. O que não deixa margem para classificações inerentes à Imanência, embora assim façamos para atender o anseio desesperado de compreender de nossa mente analítica. Correspondendo com isso ao Eterno Movimento da Mente Cósmica em Busca de abarcar Nela a Totalidade.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Saber...




À Luz do Hermetismo, é preciso que examinemos, dentro do grau adequado, que em grande proporção, os seres individuados que ainda não possuem Domínio Pleno de sua Existência, estão de alguma forma identificados com alguns níveis de padrões externos ao ser. O ser humano, em geral, vivencia seu mundo pessoal alicerçado em ideologias exógenas, as vezes artificiais, mas que são absorvidas pelo meio sócio-cultural e cultivados dentro de todos os sistemas instituídos, dos quais o ser está inserido. O Saber, de forma ampla, configura o acesso, Conhecimento absoluto do Absoluto, nesse sentido, quem pode afirmar que realmente tem consigo o Saber? Níveis de saber, de conhecimento de causa, certamente existem e são deveras importante. Contudo, não configuram a totalidade, sendo o Saber razão perene de muitos Estudos e Buscas.

O QUERER É O PRIMEIRO DESTAQUE DA FORÇA SUPERIOR



QUERER É 
PRIMEIRO DESTAQUE 
DA FORÇA 
SUPERIOR

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

A extensão do ser humano



Pela natureza física com a qual o ser humano se identifica, além da característica Limitada de sua percepção, frequentemente tende a sentir sua existência no Plano físico como única manifestação localizada do seu ser. Contudo, tudo quanto há se atualiza em determinados pontos onde é focalizado e conscientizado a partir de algum referencial, mas que sempre existe no É. Portanto se corresponde em todos os planos de Manifestação, ou seja, algo que está expresso no Plano Físico, também está no Plano Astral e Mental.

Analisando pelo prisma da Cabala, na descida do espirito, expresso pela Queda de Sophia, ocorre uma extensão desse energia pelos 4 Mundos da Manifestação da Imanência. O ser humano possui corpos que o constitui e cada um deles está presente nos diferentes níveis e desdobramentos de mundos. Dessa forma podemos dizer que o ser humano está presente em todos os mundos ao mesmo tempo.

Sabendo que na Realidade Tudo É UM e meditando com profundidade nisso, poderemos perceber que o que sustenta toda essa análise são as individuações que configura o ser a partir da sua expressão enquanto Mente, razão pela qual intrinsecamente gera limites ilusórios, espaço e sequencialidade que permite a classificação e o entendimento de cada nível formulado. 

Compreendendo que UM Dia, todos os limites serão extintos e as infinitas autociências se darão conta da Absoluta Consciência, então o Obra Solar estará completa e todos os desdobramentos serão UM e serão TODOs ao mesmo e infinito TEMPO.

O Terceiro Olho - "Visão Mística"


O Terceiro Olho é o responsável pela "Visão Mística", um orgão capaz de detectar como percepção visual mensagens de nível sutil, essa espécie de glândula faz parte do sistema de Centros Psíquicos do organismo dos seres. Toda interação energética vibratória com a qual o ser tem contato é primeiramente trabalhada nos Centros Psíquicos onde sofrem uma primeira conversão de frequência vibratória, uma diminuição do seu comprimento de onda, para depois serem veiculadas para o cérebro. Para abrir o Terceiro Olho é bem importante, antes de mais nada, abrir o primeiro e o segundo, os dois olhos físicos, em outras palavras, é preciso ampliar primeiro o conhecimento, estudar e compreender com profundidade acerca das interações energéticas, canais e vias de deslocamento vibratório, entre muitos outros meandros que permeiam esse assunto que compõe estudos aprofundados da Quarta Câmara Hermética. Embora no meio esotérico muito já tenha sido escrito e ensinado, afirmamos ser um conhecimento alto, configurando a quem possui, graus de iniciações importantíssimos.


Segundo M.C.


O estudo da forma correta é importante, muito importante, serve para não cairmos nos "charlatanismos" místicos e religiosos existentes, que nos levam a continuar a sermos prisioneiros, só que numa cela com uma janela com melhor visão.Todos possuímos a capacidade da abertura dessa visão. Mas primeiro é preciso limpar as lentes. Tirar a sujeira (condicionamentos adquiridos), para depois conseguir uma visão com melhor qualidade. Abrir a visão com a lente suja só faz com que enxerguemos embaçamentos confusos, sombras daquilo que seria o real. E para tirarmos os condicionamentos adquiridos, temos uma longa jornada. Ou não, podemos ter um "trauma positivo" que nos amplia muito rápido essa percepção. Mas novamente, ter a correta orientação do que se está enxergando é muito importante, e as Câmaras Herméticas são excelentes ferramentas para isso. Iniciar da forma correta já é um caminho diferenciado de acelerar essas percepções vindouras.

Estabilidade Dinâmica entre os Extremos da Dualidade


Em níveis dualísticos, o percorrer da Senda requer um constante "jogo de cintura" entre os pólos extremos. O conhecimento dos Princípios e do Modus Operandi Deles no Universo, faz com que o buscaDOR tenha clareza diante de tudo quanto sente, pensa e vivencia. É essa Clareza que possibilita o desenvolvimento de UM Querer mais amplo, no sentido de que quanto mais clareza, maior alcance perceptivo se tem do Conhecimento Arcano e mais o ser encontra estabilidade entre a dinâmica do movimento que o força de um lado para o outro.

O racional, é sempre um apelo muito forte no ser humano, é uma luta não se deixar dominar por ele, entendendo que é apenas um lado da Verdade humana, um dos seus extremos. O outro pólo encontra-se na Intuição, no sentir, canal que mais facilmente pode conduzir o ser à UM mergulho no MAr da Consciência Cósmica. Mas tanto um pólo quanto o outro só poderá abrir os maiores Portais da Árvore aos seres em adiantado estado de Cosmolucidez e que já Vem desenvolvendo a algUM grau de domínio para não ser levado pelo fluxo e refluxo do Ritmo, se mantendo no Caminho do Meio e operando com o Plano, não sendo apenas operado por ele.