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...Todo encontro É UM reencontro...

sábado, 3 de janeiro de 2015

O Plano Imanente e a Transcendência



Quando começamos a nos dar conta de que esse Plano Imanente o qual habitamos e conceituamos como Vida é antes de mais Nada um Plano ilusório, relativo, limitado por Leis Existenciais e códigos socioculturais (no caso da linhagem humana), passamos então a nos aproximar da análise simples de que, se a Realidade É Absoluta não pode ser percebida em sua plenitude na relatividade desse Plano.
O mundo Transcendente É a composição do racionalizável com o irracionalizável, de forma que nele cabe Tudo Quanto Há, sendo assim a Realidade Única.
Em relação ao Limite entre os dois Planos, Transcendente e Imanente, é fato que se trata de uma classificação didática respaldada na característica dual da Mente na sua necessidade intrínseca de dividir, analisar, comparar. A Mente só pode "dar-se conta de si" comparando-se a algo com qual não se percebe una. 
Assim se o Plano Imanente compõe Tudo quanto o raciocínio é capaz de perceber e processar, imediatamente, pela Polaridade, o oposto se faz, não notar - no sentido de perceber, mas sentir. Dessa forma, em algum ponto está aquilo que Transcende a própria Mente existindo de uma forma não racionalizável, localizável, mensurável, mas que se faz sentir como Totalidade, abarcando, inclusive, a própria Imanência, com todas as suas características e desdobramentos.
A rigor, Tudo que está manifesto expressa a essência de uma Única Realidade que transcende todos os aparentes Limites perceptivos e mecânicos do Universo. Transcende até mesmo a própria ideia de Transcendência. É Inefável.

Aspectos da Pureza


Pureza é um estado um tanto quanto complexo de ser analisado. Para o Hermetismo dessa Linha, a Pureza é um conceito que pode passar por no mínimo dois crivos, o transcendental, onde não existe separação, limites, ego e Tudo É. Nesse caso a Pureza seria o inefável estado de Unicidade Cósmica. Por outro lado, a pureza pode ser vista pela ótica elaborada dos seres individuados, que classificam o puro como o certo em detrimento do errado, o Bem versus o seu oposto, isso gera códigos e códigos dos quais quando não seguidos tendem a gerar culpa, ou seja, o ser sente-se impuro, pecador, entra em um inferno mental. Por outro lado, quando cumpre os códigos, sente-se em harmonia, puro e salvo. Este é o ângulo de pureza visto pelo mente analítica, parcial, é por tanto, um ângulo ilusório que embora exista, não representa o estágio final, a libertação do jugo da mente do ser.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Estatísticas da Evolução Humana

Cá em baixo, somos aparentes divisões do UM em Manifestação.
Lá no Alto, somos UM em Emanação.
Na transcendência, nem podemos dizer que somos ou estamos. O ABSOLUTO É INEFÁVEL.

Diante do questionamento se está diminuindo, aumentado ou estagnado o processo de Evolução Humana, é complicado pensarmos em estatísticas. Ao buscar essa exatidão de números, estaríamos, primeiro, desconsiderando o aspecto ad infinitUM dos desdobramentos sétuplos que envolvem toda a Imanência e inclusive os destacamentos individuados humanos.Em segundo, além de considerar os seres humanos como finitas individuações, estaríamos estabelecendo uma graduação em valores que sempre serão relativos e só farão sentido dentro da própria Imanência, a partir da Dualidade. Havemos de considerar o dualismo, sem dúvida, não podemos racionalizar nada, senão por ele. Mas os "propósitos" evolutivos, na problemática da Libertação Humana, estão embasados em meio a um emaranhado de cruzamentos, nós, relações, códigos, paradigmas. Em análises mais profundas, havemos de perceber que se nada está a parte do Poder Superior, nenhuma vontade se sobrepõe ao seu Querer, então Tudo é Ele, manifestando a Existência porque Quer e porque de alguma forma isso Lhe dar prazer, do contrário Ele, o Poder Superior seria limitado e mazorquista, o que não pode ser real. Assim, qualquer paradigma que tentamos estabelecer como maior ou menor evolução ou aprisionamento, só tem sentido para satisfazer a necessidade analítica da mente ou mesmo libertá-la de seu próprio jugo.

2015


Cá em baixo, somos aparentes divisões do UM em Manifestação.
Lá no Alto, somos UM em Emanação.
Na transcendência, nem podemos dizer que somos ou estamos. O ABSOLUTO É INEFÁVEL.

sábado, 27 de dezembro de 2014

A Polarização do Querer no caminho do Peregrino


O QUERER CÓSMICO É Firme. Tão firme que sustenta a Existência.

A Firmeza na Sustentação difere da Firmeza da Manifestação. Embora a segunda esteja dentro da primeira, embora Tudo seja UM, a Manifestação do Querer se dá de forma descontinua, flexível, elástica, volúvel e relativa. Isso porque esse Plano é formulado sob essas leis e características. Ora, isso implica que o querer do ser humano, por correspondência analítica, se manifesta de forma semelhante. "O que está embaixo é como o que está no Alto", logo, o querer é instável e mutável, assim como a mente.

Tal constatação instaura uma problemática peculiar ao ser, principalmente, para aqueles que dialogam com o grau da Senda onde se sentem impelidos a realizarem o seu querer, valorizando-o acima de tudo e de todos. Isso porque, para que o impulso de ação de uma pessoa se firme em uma posição, configurando assim o o seu querer genuíno, é necessário que muita energia e focalização sejam dispendidas e concentradas naquele determinado ponto focal, que formulará a percepção do mundo pessoal. Contudo, há de se ter em vista que esse é o Plano da oscilação, aqui o movimento impõe-se, o pêndulo age incessantemente e quantidades infinitas de variáveis e relações, indubitávelmente moverá o querer, deslocando-o por outros pontos e até mesmo faixas vibratórias.

Essa questão aparentemente muito simples está no âmago do aprisionamento dos seres a ilusão da Existência. O Querer é o grande Responsável pela sustentação e manifestação da Mente Cósmica. O querer humano é o responsável por todas suas formulações mentais e racionais, propulsionando suas ações e realizações no mundo. É por está na gênese da Imanência que o Querer passa pelo crivo da Polaridade e pode ser percebido sob duas óticas bastante distintas, embora ligadas pela mesma essência. Assim, ao passo que aprisiona, está também na chave da Libertação desse Plano. É para Mente o eterno drama da Existência (Aprisionamento) e da Não-Existência (Libertação).

Essa análise nos tem servido para ponderar sobre os perigos do Querer, pois Ele, tenderá em dada fase da Senda do Peregrino a mostrar-se em sua polaridade libertadora, e na percepção humana, na relações socioculturais do mundo, tenderá a fazer com o que ser desvalorize todas as estruturas, quebre-as e reformule outros emaranhados perceptivos, que na maior parte das vezes representará a polaridade oposta Querer, o aprisionamento. Nesse caso, muitas vezes o ser aprisiona-se com força ao seu próprio ego, que destaca-se como aquele que deve ser atendido e valorizado.

O ego é maior dos amos do ser mental, quando por ele, o ser se permite dominar. A maior arma do ego sobre o ser é o poder implícito do querer.

É natural que todos passem por esse estágio do Caminho, mas muitos são os que chegam nessa etapa da Senda, Segunda Câmara Hermética e nela fazem longa morada, isso porque o ego ainda os envolvem com força e mascara um dos grandes vilões do Desenvolvimento que aflige, em maior o menor grau a todos os Peregrinos, o Medo. Nessa caso, o medo do desaparecimento, do não-existir.

É preciso não perder de vista que cada etapa tem sua DORes e Conquistas. A Conquista de mais Conhecimento e Lucidez advém das DORes instauradas em cada fase do caminho. Cada Câmara Hermética abre um novo leque perceptivo ao ser, desconstruindo crenças, reconstruindo convicções. Assim é que em Câmaras mais elevadas o ser vem percebendo essa problemática do Querer, vem ressignificando suas polaridades, diminuindo em si o emaranhado complexo que rodeiam a problemática, simplificando sua atuação em busca de sua essência intuitiva, cósmica e transcendental. Dessa forma vem recebendo as Chaves e elevando-se aos Portais Iniciáticos que transcendem decisivamente as baixas manifestações egoicas que dão a ilusória sensação de Libertação, quando na Realidade, são apenas etapas intermediárias entre o manter-se preso nos complexos emaranhados e o impulsionar-se em busca do Real Caminho para a Libertação do domínio do ego e consequentemente do Jugo da Mente.

A bem da Verdade muitas Câmaras e estágios ainda se apresentarão, pois o Caminho é longo, rítmico e polarizado, daí a importância das Chaves adequadas para que sejam abertas as Portas Iniciáticas.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

JESUS, O MESTRE DOS MESTRES


Indubitavelmente JESUS foi e é o mais sábio entre todos os sábios de todos os tempos, e mesmo pode-se dizer ser ele o mais perfeito sábio que pisou neste planeta.
José Laércio do Egito

O momento é propício para que posicionemos a visão hermética dessa Linha com que nos ligamos para abordar assuntos de relevante impacto na percepção e atuação humana. Nesse sentido, trazemos ao cenário de reflexão o tema "JESUS", sem que, de forma alguma, tencionemos esgotar e concluir as numerosas análises e mistérios que o permeiam.

Sabemos que JESUS marcou a humanidade de forma definitiva e foi tão grande o alcance de sua Vibração, que certamente enquanto houver sociedades no planeta, principalmente no ocidente, sua memória será lembrada e as mensagens serão passadas. Infelizmente, as mensagens até hoje são alteradas e utilizadas como mecanismo de controle e manipulação de determinados grupos, geralmente inspirados pela Conjura do Silêncio que não tem o menor interesse na ascensão humana.

Como tudo, porém, tem dois lados, esses grupos acabam por ter importância no Objetivo Maior, a medida em que, ao longo de milênios vêm disseminando o nome e a mensagem (mesmo que muitas vezes distorcida) de Jesus, fazendo assim com que sua memória seja propagada e sobreviva até o tempo em que a humanidade sairá da infância perceptiva e possa compreender todo o esotérico mistério e razão da sua manifestação na Terra. 

Podemos claramente perceber que esse novo tempo já é presente para uma quantidade crescente de pessoas ao redor do mundo. Por isso algumas coisas já podem ser trazidas em público a partir do Hermetismo. Um dos pontos imprescindíveis para uma análise mais ampliada, se encontra no momento da vinda de Jesus para o Planeta, esse momento não apareceu do nada, embora provenha do NADA. A razão da vinda de Jesus se encontra no início da problemática humana. Desde que Sophia se individuou a tal ponto que se viu separada de Kether, iniciando um Movimento Cósmico de desdobramentos sétuplos Ad InfinitUM, gerando com isso níveis e níveis de obscuridade, pois quanto mais movia-se, mais afastava-se da Luz Primordial, a partir de então Christos Lança-se ao seu resgate. Ao longo de incontáveis períodos a Força Christos Vêm se manifestando para clarear Sophia e Salvá-la da ilusão gerada por si própria. Cada ser humano é nada mais e nada menos do que um destaque individuado de Sophia. Christos se destacou na Trindade Cósmica como o Grande Responsável pela Salvação de Sophia em todos os seus infinitos desdobramentos e assim Vêm agindo por Eras. Quanto mais complexo se torna o emaranhado perceptivo dos seres, mais complexa é a Manifestação de Christos que, então, geralmente tem sido sentida a partir de seus Avatares, seres que ascenderam à essa Força/Luz e se colocaram em Missão. Contudo, houve, até aqui, três grandes momentos em que a Força/Luz Christos veio em sua totalidade, manifestando A Própria Consciência Cósmica na Terra. Nos atenhamos a UMa delas: a vinda de Jesus.

Antes de mais nada é preciso que estejamos cientes de algo deverás significativo, o momento que antecedeu a vinda de Jesus foi o ponto de maior obscuridade racional que a Terra já viveu. Isso não é difícil de se imaginar quando analisamos que todas as manifestações na Imanência passam por ondas e ritmos, nesse sentido, aquele foi o momento de maior contração da razão de forma que a humanidade presente estava vivendo sem ciência da Luz. 
  
" DEUS, PARA  NOS  DAR A LUZ, ESPEROU O
ECLIPSE  DA  RAZÃO; REALMENTE,  ESTAVA
CORROMPIDA  A  TERRA,   QUANDO   JESUS
APARECEU ".
HONORÉ DE BALZAC.


JESUS dos 12 aos 30 anos esteve em muitas Escolas de Mistérios e passou por muitas Iniciações com as quais era, e É, sempre reconhecido como o Mestre dos Mestres, aquele que tudo sabia e sabe.

"...Foi ali que JESUS teve acesso à Grande Fraternidade Branca que o aguardava. Até hoje aquela fraternidade guarda muitos detalhes daquele período. A Fraternidade Branca concedeu a JESUS  a mais alta  iniciação num templo  então existente por baixo da Esfinge de Gizé e que culminou com a cerimônia da iniciação, numa das câmaras da Grande pirâmide. Há registro de que aquela cerimonia durou exatamente o tempo de uma hora após o que o Hierofante ministrante exclamou : 'Levanta-Te, não és um neófito, sequer um Mestre da Fraternidade Branca, pois És  o maior de todos eles'...."
José Laércio do Egito


Um outro aspecto que merece destaque é a Natureza de Jesus. Ele possuía um corpo de matéria astral pleiomórfica, ou seja, seu corpo era plasmado segundo sua vontade. Assim, aparecia de um jeito a uns e outra forma a outros. Razão pela qual se confundia na multidão, necessitando Herodes que algum discípulo o apontasse para que fosse capturado. Jesus não se alimentava e nem tinha nenhuma das necessidades humanas, quaisquer relatos dessa natureza provinham de projeções mentais das pessoas próximas a Ele.Na realidade não era JESUS que mudava de feições e sim cada um O plasmava a seu modo próprio, assim somente uma pessoa do convívio íntimo que conhecesse isso poderia identificá-lo, como o fez Judas. JLE. Contudo, mesmo tendo natureza Divina, Jesus cumpriu com os rituais sociais-culturais da época, se deixou batizar, frequentou com sua família as festas anuais e com isso mostrou sua natureza iniciática e não obscurantista, pois JESUS veio para cumprir o que já vinha sendo profetizado e principalmente, o que vinha sendo preparado por Eras e outros destaques cósmicos e avatares até que pudesse trazer e cravar na Terra o simbolo, o mapa para o retorno das consciências individuadas até a Christos, até a Salvação. 

“O SENHOR HAVIA IMAGINADO TUDO COMO UM SÍMBOLO, APENAS PARA OS CONVERTER E SALVAR”
apócrifo  ATOS DE JOÃO

Mesmo com toda a adulteração realizada pela mão humana, movida pela Conjura do Silêncio aliada ao Terceiro Interesse, a vinda de JESUS é fato inscrito e eterno nos Registros da humanidade, tanto exotérico, quanto esotérico e ainda de forma mais pura e clara nos Registros Akashicos, onde qualquer ser em alterado estado de consciência e com o devido merecimento pode penetrar e conhecer toda a Realidade de JESUS: Destaque da Consciência Cósmica Manifesta na Terra, Mestre dos Mestres.