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...Todo encontro É UM reencontro...

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

A Crença de Ser


A crença é um atributo do intelecto intrínsecaMente ligada a "cabeça do Apego", assim como a insegurança é uma filha da "cabeça da Dúvida", sendo que ambas se alimentam diretamente da "cabeça do Medo". É de fato Cérbero Quem rege essa tríade aprisionadora do ser.

Mas Quem de fato é Cérbero dentro da CrEacao? 
Respondemos: a própria Mente.

UMa das características essenciais da constituição da Mente é a crença. Só UMa Força deveras poderosa pode Crer em SI a tal ponto de Existir e Se Manifestar. Dessa forma, a Mente busca focalizar-Se pela Cósmica Crença de Ser. Para isso a Mente, como expressão da própria Consciência, precisa fragmentar - dividir para Entender, ocasionando então um Limite ilusório que, pelo Espaço gerado a partir da [falsa] incompletude sentida, tenderá a se Descontinuar enquanto finito, visto que a finitude é sempre uma crença ilusória, e assim o Movimento perceptivo direciona a Mente para outro recorte, o qual novamente Se Crerá focalizando-Se e Limitando-Se Continuamente, ainda que de forma Descontínua. 

Para Crer, é definitivaMente necessário se Apegar a todo um conjunto de códigos que estrutura a crença. Toda estrutura Limita e se pauta em determinados códigos. Assim, a cada impulso da Mente para uma nova focalização, entra em cena a insegurança diante do “não – Domínio”, da “não – Posse”, o que é UMa defesa “natural" da Mente, a partir do atributo da Dúvida. E Quem a alimenta é Ninguém menos do que o Medo. O Medo de deixar de Ser, de Ter, de Existir. 

Ora, isso coloca a análise em uma a posição paradoxal, pois parece apontar para a idéia de que a Mente é Apegada ao não-Movimento pelo Medo e a Dúvida do deixar de Existir. Contudo, sabemos ser a Mente puro Movimento, que a impulsiona a constantes mudanças, pois, não suporta o Tédio. Então, qual seria a análise adequada? Respondemos: as duas, a Dualidade. Polaridade intrínseca a Mente. E esse É o Jogo da Existência contra a Não-Existência. Da Mente contra a Não-Mente. Não podemos dizer ser o Jogo da Mente contra a Consciência, pois qualquer análise mental diante da Consciência é irreal. 

Eis uma possível conclusão, aparentemente simples, mas profundamente complexa e que somos impelidos a trazer à luz da análise: A Mente se Limita pela crença de Existir, estruturando em SI Códigos e Códigos aprisionadores que, antes de mais nada, estrutura sua Manifestação. Porém, diante das próprias Leis gerada por Sua manifestação, lançar-Se-á em quebrar os Limites diante do ilusório finito Creado, em busca da "Completude" de onde provém e que em essência É.

 A grande Expectativa da Mente é buscar a completude pelo DominiUM. E a crença do Seu Poder é tão Forte e Superior a tudo o mais, que a Mente elabora uma Registro Mnemônico de tudo quanto Manifesta: o Akasha, que é UM Cosmo-Querer "assustador"que busca chegar as Infinitas Possibilidades Plasmadas na Consciência, tornando-as Infinitas Possibildades Manifestas. 

"O que está em baixo é como o que está no Alto." 

Toda a análise dos seres, inclusive os seres humanos, está passível das mesmas atribuições, pois, embora diferentes em níveis aparentes, são semelhantes em Leis, Creadas no/pelo mesmo Plano. Assim, quando examinamos as crenças, inseguranças, apegos, códigos, estamos diante daqueles atributos mentais que estruturam a Existência. Por quanto, pelo outro lado, pelo vazio da incompletude sentida, haverá o impulso do quebrar limites, quebrar códigos e estruturas. O grande quê dessa quebra é que ela sempre gerará outros níveis e níveis de códigos, pois enquanto houver mente haverá códigos.

Parece nesse sentido haver, como única medida diante da Libertação, UMa busca por um esvaziamento dos códigos como forma de aproximação à Realidade. Mas pelo que temos apontado até aqui, isso não representa o caminho mais-exato para esse propósito, em detrimento do caminho de trilhar pelos códigos, que seria nada mais do que, por analogia, faz a Mente Creadora na tentativa de buscar a completude pela manifestação de a Existência.

Nesse ponto, é preciso ressaltar que não estamos aqui falando de códigos, enquanto dogmas impositores. Embora até mesmo esses possam ser compreendidos como algo inerente a uma fase do desenvolvimento da mente. O aspecto central da questão, é evidenciar que a Libertação através da busca desenfreada na quebra de códigos por análise mental, dentro da Imanência, é uma impossibilidade. Assim como também a busca pela Não-Existência, pois, em última análise essa seria apenas a outra Polaridade da Existência, não exatamente o seu fim. 

Apenas especulando-se sobre a Consciência poderíamos “vislumbrar”, analiticamente, o que seja a Libertação do Universo Mental, mas mesmo esse dito “vislumbre” é ilusório, pois Nada sobre a Consciência pode ser Realmente analisado. A análise é outro grande atributo da Mente. Sempre fragmentado, limitando, concluindo. Enquanto que a CONSCIENCIA na Realidade É: {como palavra mais adequada} INEFÁVEL.

sábado, 4 de outubro de 2014

Da Polaridade perceptiva

Sabendo que a Mente deLimita e com isso fragmenta a Consciência na Manifestação Creadora do Universo, e, para tanto, Crea infinitos desdobramentos de Si, faixas e faixas vibratórias, cordas e cordas do teclado, onde a Mente se manisfesta como seres que podem, no processo do Dar-Se Conta, se perceberem como uma parte separada e diferentemente classificada das outras, ou como interconexão a tudo quanto existe e se relaciona. Ou seja, o posicionamento da Mente, manifesta como ser, pode focar ou oscilar entre um pólo ou outro da problemática. O ser humano, que também se situa em faixas vibratórias, é mental e dotado de atributos intelectuais, estando ainda, envolto e sujeito a todas as Leis do Plano Imanente, também nada mais é do que a Mente se manifestando nessa faixa - humana - e que também estará focando ou oscilando em julgamentos polares de separação ou integração e inter-relação com tudo quanto compõe sua percepção. Classificando a Existência a partir de seus atributos mentais pode se separar tanto da Mente Creadora, a ponto de se sentir tão a parte Dela, que chega a ser/sentir-se um simples peão manipulável. Contudo, pelo outro pólo da questão, poderá sentir-se tão interligado, integrante da Mente, que chega mesmo ao ponto de ser Ela, ou, melhor seria dizer, ser UMa manifestação Dela. Ampliando a análise podemos verificar que a mesma ”problemática" do ser mental, diante da Mente Creadora, é igualmente percebida-sentida em relação a Mente Creadora diante da Consciência Cósmica. A Polaridade já se faz sentir desde o primeiro Movimento e a Correspondência, assim como todos os Princípios, se configura como Chave-Mestra que elucida e, aparentemente, estabiliza a percepção dos seres autocientes, de forma que possam ascender em análises cada vez mais amplas, chegando até a "região" das Hiperanálises Herméticas.

Tudo É o que É



Tudo É o que É, a gente é que as vezes não entende.
O "tem que ser" reduz e limita o existir em questão a algum nível de códigos, deveres e desígnios superiores ao próprio ser. Tal perspectiva é verdadeira dentro da relatividade imanente, ou seja, dentro do Dualismo e do Universo Mental. A partir do paradigma transcendental que impulsiona a percepção para o Monismo, para a Consciência Cósmica, onde todas as possibilidades infinitas estão plasmadas, Tudo É o que É. O ser não consegue alcançar tão percepção enquanto não rompe as barreiras da fragmentação, do Limite e da linearidade sob os quais está constantemente condicionado.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A mente humana

A mente humana é uma expressão finita da Mente Creadora que, por sua vez, é uma uma expressão finita da Consciência Cósmica que É a Única Realidade. A mente humana é uma dotada de atributos racionais-analíticos que se estruturam a partir das Leis que regem esse plano, ou seja, os Princípios Hermeticos. O Ser que em essência é uno, se fragmenta nas ilusões da egopersonalidade do seres, de forma que a mente a todo tempo se sente separada, diferente, classificando e comparando tudo quanto percebe. A polaridade da mente humana se faz sentir por, de um lado possibilitar a análise que pode reconciliar todos os paradoxos existenciais gerados pela própria fragmentação perceptiva da mente, de forma que as partes podem voltar a compor o Tudo. Contudo, por outro lado, tenderá a infinitamente desdobrar a manifestação limitada e descontínua da Realidade. Assim, a única medida de vencer esse paradoxo, que é o direcionamento apontado pelo Hermetismo, é o ser se libertar do jugo da sua mente, como primeiro passo de UM caminho mais amplo rumo a Libertação Plena, ao TODO.

sábado, 28 de junho de 2014

Entendimento e Compreensão



Não é o Entendimento que leva a compreensão, mas sim oposto. A compreensão aponta para o grau de percepção do ser, que sempre é limitado e relativo a cada um e sua forma de absorver o conhecimento. Por exemplo, uma pessoa pode ter acesso a conhecimentos espirituais com mais facilidade pela matemática, geometria, música, estados alterados de consciência, leituras etc. Esses meios dialogam diretamente com a compreensão da pessoa. O Entendimento por sua vez aponta para a Realidade, aquilo que transcende aos limites da percepção e subjaz a essência daquilo que é compreendido.

O Entendimento se refere a acessar o conhecimento por uma via intuitiva, o sentir que direciona o ser ao Saber. Não é o ser quem elabora racionalmente o entender, quando se entende, de fato, se acessa os registros mnemônicos que subjaz a mecânica do objeto entendido em questão. Por exemplo, todos sentem/entendem que a Gravidade é uma lei, isso independe da compreensão individual de cada um diante daquilo que percebe como sendo essa lei da gravidade, o fato é que ela é uma lei que se expressa como Realidade dentro desse Plano. 

A Compreensão por sua vez trata da elaboração racional do ser diante de algo, do qual lança mão de seu repertório pessoal de conhecimentos e experiências e analisa, conceitua e vivencia a partir do seu pensar limitado e inerente a sua forma de perceber o fato.


BuscaDOR Refletindo a DOR


A busca do ser por romper véus e véus de ilusão, gradualmente o leva a perceber com maior lucidez as teias e tramas que envolvem a existência. Os jogos de interesse e aprisionadores que compõem o Grande Jogo Existencial. A cada ampliação o ser desloca sua percepção em um processo que, se por um lado lhe possibilita um grau de satisfação, pela polaridade inerente a Mente, lhe causa Dor, sofrimento e angústia.

sábado, 26 de abril de 2014

A libertação e aprisionamento dos paradigmas à Luz das Leis Universais


Estando dentro do Plano das Leis é quase que inevitável que não sejamos atingido por Elas. Em maior ou menor grau, a caminhada do busca-DOR É sempre UM vencer a DOR do Existir e do transcender a toda problemática que configura o desdobramento vibratório na qual se constitui e vivencia. E é ao lutar contra paradigmas sociais aceitos e/ou impostos que o ser dá grandes saltos em sua ampliação perceptiva do Jogo Existencial. Contudo, tal movimento, como tudo o mais, se desdobra e pelo Impulso Rítmico despendido e valorizado pelo ser como Bom ou Real, inexoravelmente tenderá a gerar outros níveis de paradigmas mentais que consequentemente atuarão a partir das Leis que dão Base a qualquer atuação da Mente.

Assim é que muitos seres, mesmo em adiantado estado de lucidez, por vezes se deparam em pontos de intenso conflito entre o Saber e o Querer, algumas vezes manipulando o saber a favor da realização do querer, justificando isso na quebra de paradigmas em prol de uma maior liberdade dentro da Imanência. Contudo, embora tal posicionamento tenha esse valor filosófico, tende  também a Limitar o ser dentro do seu próprio ego. A força que faz para se libertar com a mesma intensidade pode aprisioná-lo.

As Leis são claras e absolutas dentro da relatividade deste Plano. E a Libertação maior está muito além de valores egoicos. O ego, embora imprescindível para o Desenvolvimento Espiritual é o Primeiro a qual deve o ser transcender, pois é quem o limita faz com que se perceba diferente, afastado, isolado, melhor ou pior, mais isso e menos aquilo.

Nesse sentido, o busca-DOR que focaliza sua percepção e energia no romper dos códigos pelo prazer da sensação de liberdade e auto-domínio, se encontra em similar estado na senda que aqueles que se envolvem com os "prazeres" do jogo e vivem a buscar o domínio pelas magias e dons que os habilitam a ter alguns poderes na realização de suas vivencias egoicas dentro desse mundo.

O objetivo na divulgação e ensino dos Conhecimentos Arcanos vindos de Thoth é trazer ao estudante o conhecimento da mecânica universal, proporcionando clareza e discernimento de forma que compreenda que É pela Unificação que os seres chegarão a Libertação Final e É a partir desse ponto que como Totalidade a humanidade iniciará o Movimento em Níveis Cósmicos que (de forma ainda incognoscível) possibilitará a Libertação Suprema, assunto que não é objeto de estudo básico, pois, É Inefável e, por isso, irracionalizável.

Com base nisso, pode se questionar então sobre a praticidade real de Todo esse Conhecimento Hermético. Respondemos: são conhecimentos intrínsecos ao Universo Mental, logo também aos seres e são instrumentos para o encontro com o objetivo primeiro, a Unificação perceptiva e vibratória da humanidade.