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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O livre-arbítrio e o Hermetismo

Podemos didaticamente dividir a Existência em dois Planos, Imanente e Transcendente. O Imanente é o Plano Dual, o Universo Mental, onde os seres existem na ilusão de separatividade, sentindo e se movimentando por um emaranhado de infinitas possibilidades. A todo momento a mente focaliza em UM recorte do Infinito Mosaico Cósmico onde Tudo já está plasmado. Então, como seres relativos sentimos que Estamos criando, quando na Realidade tudo já Existe. Tudo É. Sentimos que estamos escolhendo e de fato estamos, porém todas as escolhas já estão plasmadas. A mente é que se movimenta no Existir Ilusório sempre a focalizar.Toda ideia de livre-arbítrio só tem algum sentido quando vista pela ótica do dualismo. É por existir limites perceptivos e devido a mente ser dual, que os seres autocientes, nós humanos por exemplo, não conseguem abarcar tudo quanto há. Assim, pela limitação a percepção passa a ser parcial, o que se desdobra em todos os aspectos da Existência, gerando tempo linear e espaço, de forma que o ser sinta a incompletude como algo real e se movimente sempre em busca de preencher esse vazio. Tudo isso perde o sentido quando especulamos a partir da visão monista que nos mostra que tudo É UMa única Realidade, a Consciência (Deus)que está inerente a Tudo e se manifesta para que possa se ver, perceber, sentir. A partir disso anula-se o sentido de falar de destino, chegamos na esfera dos Altos Ensinamentos. Tudo É UM. Tudo é Deus. Vibrando no Plano (Imanente) que creou para se perceber e vivenciar-se infinitamente... Pensemos no programador de um game, nele existem personagens, níveis, bônus, códigos especiais, diferentes entradas e saídas de um número X de fases. O Jogo pode ser mais ou menos complexo, mas contém numerosas possibilidades de "escolhas". Supomos que o jogador a partir do personagem Y escolhido, resolve seguir pela entrada A e não a B, C,Z...por ela há outros e outros desdobramentos. A todo tempo o jogador sente que faz escolhas, sente que erra e acerta. Sofre quando perde, alegra-se quando ganha, entendia-se quando já conhece todos os aspectos do caminho explorado em uma fase. Agora pense, todas essas possibilidades a disposição do jogador, antes já foram previstas por quem programou o jogo. Por mais que o jogador sinta que escolhe, as escolhas já foram feitas antes pelo programador. Estudemos essa simples analogia. O Poder Superior é o Programador de Tudo Quanto há e a Matrix na qual plasma o Grande Jogo da Existência é a Mente CrEadora. Seja qual for a possibilidade escolhida pelo jogador, o programador já a conhece. Em amplas análises todas as possibilidades existem, todas estão acontecendo nesse mesmo momento que é o É. Pois todas as possibilidades estão plasmadas no Eterno Agora. O livre-arbítrio reflete a focalização mental do ser diante do É, a focalização fragmenta, recorta e pelo movimento da mente está constantemente focando e com isso "criando" seu mundo pessoal dentro do jogo. Tudo isso só faz sentido pela mente, pois somos seres mentais, o Universo é mental. Por ser este um assunto denso que pode gerar fatalismos até perigosos, recomendamos que ao estudante que queira enveredar pelo Caminho do Intelecto, da especulação filosófica, se direcionando para os Altos Ensinamentos Arcanos, procure orientar-se de forma gradual, criando Bases Sólidas nesse Caminho, que não é tão fácil de ser seguido. Encontre Instrutores e cursos sérios e siga com serenidade, buscando sempre intuir, deduzir, se conectar com as Verdades Maiores....

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