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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A Correspondência


A Correspondência evidencia a Verdade que interconecta leis e fenômenos em distintos planos. Assim, procurar no mesmo plano e lei uma equivalência de sentidos pode trazer relevantes confusões de natureza analítica. Outro ponto importante é que "o que está em cima é COMO o que está embaixo", COMO e não IGUAL. Esse Princípio, é pelos grandes hermetistas considerados como um dos maiores instrumentos mentais de compreensão da mecânica existencial, por ele pode-se, por exemplo, perceber como a Mente Creadora crea e gera desdobramentos e desdobramentos ad infinitUM no Universo Mental aplicando uma analogia básica de como a própria mente individuada do ser cria e desenvolve seu mundo pessoal entre as infinitas possibilidades que o cercam. Sem o conhecimento dessa Lei, tal aspecto ficaria ainda mais obscuro e difícil de ser racionalizado pelo ser.

Assim, estamos falando de distintos planos, Mente Superior e mente individuada e limitada, que se interconectam pela essência análoga que possuem entre si. Não teria o mesmo sentido atribuir a Correspondência para analisar duas mentes individuadas, estaríamos abordando o mesmo plano, lei e fenômeno. Pode-se daí se estabelecer paralelos de ressonância vibratória, padrões assimilados, fisiologia etc etc. Contudo, não poderíamos dizer que há uma correspondência entre as mentes individuadas de forma que uma evidencia os mistérios da outra, pois ambas fazem parte do mesmo Plano, oriundas da mesma Lei, manisfestas do mesmo fenômeno. 

Seria muito simples se a análise se bastasse até esse ponto. No entanto existe algo que redimensiona toda a questão, a Referencialidade. Vejamos que, para aparentemente definirmos onde começa um plano e termina outro precisamos a todo tempo estabelecermos referenciais, os quais servirão de base para "o dentro e o fora", "o cima e o embaixo", "o metafísico e o físico". Cada Plano não é uma estrutura rígida em si, mas se desdobra infinitamente de forma que a todo tempo as referências se relativizam diante do observador e se ressignificam filosófica e paradigmaticamente, de forma que até mesmo o que parecia ser um mesmo plano pode, pelos seus desdobramentos, ser analisado pelo Princípio da Correspondência.

Essa temática é tão ampla quanto são as possibilidades analítico-filosóficas.

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