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...Todo encontro É UM reencontro...

sábado, 14 de março de 2015

A turbulência como reflexo da referência



Sabemos que no Universo nada está parado, tudo se Move, tudo vibra em diferentes faixas e se desdobra setuplamente em níveis e níveis de planos distintos, que hora se interrelacionam, hora se afastam uns dos outros a partir da frequência e ressonância entre eles. Para nós, seres individuados, dotados da capacidade analítica-intelectiva, o grande X da questão que você coloca está na PERCEPÇÃO. Esta se apresenta em diversos níveis, adequados também ao grau de alcance expansivo da autociência do ser.


Muito daquilo que o ser visualiza faz aflorar no subconsciente informações fragmentárias que estão como que num estágio onírico e que ultrapassam os limites das faixas vibratórias que são consideradas normais, por um determinado conjunto de códigos estabelecidos, aceitos e reforçados pela maioria.

E disso advêm questões muito importantes, pois o ser tende a se apavorar diante dessas percepções de primeiro nível, aos quais tendem a ser assustadoras e gerar ideias e até mesmo conceitos difusos e errôneos em sua maior parte. Isso ocorre porque a mente busca desesperadamente estabelecer sentido para tudo aquilo quanto percebe. Nesse desespero tende a buscar associações com aquilo que já conhece o que normalmente limita a expansão da cosmopercepção do ser e o leva a interpretar com base em fragmentos dos que nele mora, do que julga conhecer.


Pensemos em um observador que não tem a capacidade de abstração diante da hélice de um helicóptero, ele pode achar aquilo turbulento, até mesmo aterrorizante quando em movimento. Outro observador, um engenheiro de helicópteros por exemplo, o piloto e qualquer ser que consiga abstrair a hélice, compreendendo sua função para além do visto, considerará aquilo uma engrenagem harmônica e maravilhosa. A turbulência é sempre uma classificação apoiada em algum nível de referência. Amplia-se a referência tem-se a ressignificação da turbulência.


Num outro exemplo, se o coração descompassa em uma arritmia cardíaca, instala-se imediatamente uma turbulência no sentido vital do ser, pois aquele não é o padrão aceito pela estabilidade funcional com a qual o corpo está acostumado. A mesma intensidade de batida em uma criancinha pode ser considerada perfeitamente harmônica e coerente com aquele organismo. Logo, a aparente turbulência da arritmia só o é em função da referência imanente pela qual é tomada e/ou sentida. Sempre será o referencial quem dará a ideia de turbulência ou harmonia, em essência, na Transcendência qualquer ideia de referência perde o sentido. Nenhum conceito é real.

Assim, a turbulência denota um estágio da percepção de determinadas faixas vibratórias que ultrapassam os padrões de referências do ser diante de determinado evento ou coisa. Tudo é Vibração e os conceitos que são estabelecidos como sendo "isso" ou "aquilo", nada mais são do que a tentativa obstinada da mente de fragmentar, analisar, conhecer e classificar. Mas como tudo é relativo, é sempre uma questão de referência. O que pode para um nível parecer uma turbulência, para outro pode ser perfeitamente uma harmônica sinfonia.

terça-feira, 10 de março de 2015

Relatividade da Polaridade


Diante do presente movimento de acensão perceptiva da humanidade, muitos estudantes podem analisar que ocorre um impulso do pólo oposto ao que foi vivenciado pela humanidade nos tempos de grande ignorância das Verdades Esotéricas pelo qual passou a humanidade. Sabemos que a polaridade é implícita a tudo quanto se manifesta, assim, a partir de uma dada referencialidade, parece imperar um pólo mais do que outro, mas por outra referencialidade análoga o inverso se fará sentir.

O mal e o Bem são relativos na Manifestação. Por exemplo, Kether em uma árvore, é certamente malkut em uma oitava abaixo, por outro lado, malkut em uma arvore, ou seja, o que é mais denso para uma faixa, pode representar kether para outra, por tanto um mesmo ponto, a partir da referencialidade pode ser o inferno ou o céu. Isso complexibiliza a análise e é pela Correspondência entre os Planos da Manifestação e o conhecimento da Lei do Ritmo, com seu implacável Pêndulo, que a questão da Polaridade, pode ficar mais clara de ser entendida.

Pelo Ritmo, sem dúvida, a humanidade vivencia uma compensação de um longo período de obscurantismo que reinou. Contudo nada é estanque, nem mesmo as Leis. A Causalidade não pode ser ignorada. Por isso é que os Desdobramentos são infinitos dentro da Existência.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Alerta .'. .'. .'.

"Como uma das organizações guardiãs do cumprimento dos Princípios Herméticos a Ordem não aceita a predominância de uma polaridade sobre a outra, porque para que exista harmonia tem que haver o equilíbrio dos opostos.
J.'.L.'.E.'.


Por essa e outras questões é que é grande a nossa responsabilidade, de todos nós que nos sentimos chamados e envolvidos por esse momento de maior clareza para o qual a humanidade vem gradualmente se aproximando. Todo cuidado do mundo ainda não basta para o impacto da natural polaridade que desponta como Compensação para esse grande Movimento em Busca da Era da Consciência que vem se instalando pelo Mundo Imanente.

domingo, 1 de março de 2015

Percepção de mundo...


A ideia de criação da realidade é um assunto bastante abrangente, estudado com mais profundidade em Câmaras mais avançadas. Mas dentro dos estudos da Primeira Câmara podemos refletir que se pelo Monismo Tudo É UM, logo, Tudo já Existe como potencial. Todas as possibilidades estão plasmadas no Infinito Oceano de MA. A Mente tem como atributo essencial o fragmentar para perceber, o juntar, associar para conhecer. É como uma imagem rachada formando um grande mosaico (Mosaico Cósmico), a percepção do ser, não consegue dar conta de toda a imagem, então capta pedaço por pedaço e através dos Atributos do Intelecto busca incessantemente construir o sentido daquilo que julga conhecer. Esse Movimento acontece ao nível micro do próprio ser e por Correspondência ao nível macro, o Nível do SER Transcendental, que em última análise, jamais conhecerá toda a imagem pois É a Própria Imagem, e a única forma de conhecê-La seria olhando-a de fora, mas nada há fora do TODO. A observação que gera a criação do mundo pessoal do ser é tanto ativa, quanto passiva, pois essas qualidades denotam o Princípio do Gênero, presente em tudo quanto há manifesto nesse Universo. A crença estabelecerá a quase absoluta construção da realidade de cada um. É pela crença que existimos e isso perpassa por vários níveis...Essas crenças tanto são enraizadas nos seres por uma ação exterior - meio social, códigos de condutas etc - quanto por razões interiores, inerentes ao ser, como por exemplo a partir de seus sentidos físicos vitais.

"...O mundo que percebemos, portanto, é aquilo que aceitamos como realidade, a qual é própria de cada um porque na observação de alguma coisa, a quase totalidade daquilo que é observado, resul­ta apenas das condições de cada observador. A imagem que se forma como percepção das coisas está condicionada pelos limites das percepções dos sentidos físicos, pelos conceitos, pelos condicionamentos mentais, etc.
Nas percepções das coisas há uma faixa enorme de pontos comuns para os seres de uma mesma espécie, ou seja, os seres de uma mesma espécie têm um tanto de percepções que lhes são comuns, mas, mesmo assim, ainda existe uma faixa enorme onde se situam as inúmeras percepções individuais.
Assim, o mundo onde vivemos apresenta-se com uma infinidade de características comuns para todos os seres humanos e é isso o que constitui o universo dos homens e o fato do mundo ter um aspecto semelhante para os seres humanos; mesmo assim isso não significa que ele seja realmente como o ve­mos.
São as percepções limitadas dos seres humanos que uniformizam o mundo com determina­das características, mas as suas formas e naturezas definitivas, isso é, o seu aspecto realidade não é conhe­cido, nem ao menos se tem a mais ínfima idéia de como seja.
É suficiente que se alterem os órgãos sensórios, ou que haja modificações nas fontes de percepções, para que tudo se modifique de uma maneira fantástica, e conseqüentemente as conscientize­mos de forma diversa. De um modo absoluto não há uma Atualidade para o universo, pois nele há um dinamismo fantástico que tudo modifica num ritmo alucinante...."
JLE

A suceptilidade da Alma (breve análise)



Sendo a alma a porta de percepção do mundo sensorial, a qual percebe a partir dos sentidos físicos e outros órgãos sensoriais mais sutis, logo, a alma está sujeita a entrar em diversos níveis e planos vibratórios a partir de determinada alteração do estado de percepção do ser.

É possível que a alma se envolva perceptivamente em algum dos Planos ao qual incursiona passando haver uma separação entre os corpos que constituem a atualização do "eu" encarnado que atualiza sua existência dentro de um recorte no tempo da Imanência. Ou seja, o ser encarnado tem um corpo físico, corpo etérico, corpo astral e o eu. Sendo a alma a força que permeia e articula esses corpos. Ao se envolver em determinado nível vibratório está sujeita a não mais dialogar naturalmente com todos os corpos que compõe o ser. 

Exemplos disso podem ser percebidos através de pessoas que passaram por profundas experiências psíquicas, com o uso de substâncias psicoativas, como o LCD entre outras e que não conseguiram voltar. Perigos dessa natureza podem ocorrer em sonhos projetivos e certas praticas magísticas, sob as quais não se há conhecimentos adequados e energia e domínio necessários.